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GOL estuda compra de aviões como o E-195 da Embraer

A GOL opera hoje exclusivamente com aeronaves da Boeing e sempre indicou que a padronização era estratégica, porque colaborava na eficiência de custos


	E195-E2: ele seria "um bom avião", segundo vice-presidente de Relações Institucionais da GOL
 (Reprodução/Youtube)

E195-E2: ele seria "um bom avião", segundo vice-presidente de Relações Institucionais da GOL (Reprodução/Youtube)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 17h44.

São Paulo - O vice-presidente de Relações Institucionais da GOL, Alberto Farjeman, confirmou há pouco que a empresa avalia a possibilidade de comprar aeronaves com entre 130 e 140 assentos, incluindo o E-195 da nova geração de aeronaves comerciais da Embraer, E2.

"Estamos olhando seriamente, comparando os aviões", disse Farjeman, que considerou a nova aeronave da fabricante brasileira "um bom avião".

Ele salientou, porém, que a padronização segue como estratégia.

"Continuamos acreditando em padronização de frota, mas isso não significa que não vamos olhar os outros aviões", comentou.

A GOL opera hoje exclusivamente com aeronaves da Boeing e sempre indicou que a padronização era estratégica, porque colaborava na eficiência de custos.

Farjerman evitou dizer quando uma decisão poderia ser tomada. "É uma decisão difícil", afirmou.

Ele lembrou que a Embraer só deve entregar sua primeira aeronave E2 em 2018, o E190. O E-195, com 132 assentos, em análise pela GOL, só deve ser entregue em 2019.

O executivo disse também que o fato de a companhia estudar as aeronaves da Embraer não está "necessariamente" relacionado ao Plano de Aviação Regional. Ele lembrou que a companhia já atende 22 destinos regionais com a frota atual.

O Plano de Aviação Regional prevê subsídios para até 60 assentos, ou 50% da capacidade das aeronaves, em voos com origem e/ou destino em aeroportos regionais.

A proposta, lançada oficialmente por meio de Medida Provisória em julho, está em análise no Congresso Nacional. Parte do setor vê com ceticismo a possibilidade de o subsídio ser efetivamente implementado.

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