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Gol aguarda posição da Anac após veto ao Aeroporto de Pampulha

Aeroporto funcionava apenas para voos regionais e de táxi aéreo desde 2004, mas foi reaberto para voos de longa distância em 25 de outubro

Gol: companhia já se preparava para realizar quatro voos diários entre Pampulha e Congonhas, em São Paulo (Sergio Moraes/Reuters)

Gol: companhia já se preparava para realizar quatro voos diários entre Pampulha e Congonhas, em São Paulo (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de dezembro de 2017 às 16h07.

São Paulo - A Gol aguarda uma orientação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para dar andamento às operações programadas para o Aeroporto de Pampulha, em Belo Horizonte, conforme informou a assessoria de imprensa da companhia.

O aeroporto funcionava apenas para voos regionais e de táxi aéreo desde 2004, mas foi reaberto para voos de longa distância em 25 de outubro, conforme portaria do Ministério dos Transportes.

Nesta quinta, porém, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o governo federal suspenda, cautelarmente, a portaria que reabriu Pampulha.

A Gol já se preparava para realizar quatro voos diários entre Pampulha e Congonhas, em São Paulo, a partir de 22 de janeiro. Agora, a situação está indefinida.

Em sua decisão, o TCU solicitou esclarecimentos técnicos ao ministério, à Anac e à Infraero sobre as implicações da liberação de Pampulha para o restante do setor aéreo, como condições de conectividade, ambiente concorrencial, modicidade tarifária e qualidade na prestação dos serviços públicos, entre outros pontos.

Com as limitações de Pampulha nos últimos anos, a maior parte do tráfego aéreo de Belo Horizonte foi destinado ao Aeroporto de Confins, concedido à iniciativa privada em 2013. Sua reabertura, agora, mexe com a competição no setor.

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