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GM e sindicato de S.José dos Campos avaliam proposta

Possível acordo envolve reavaliação salarial de trabalhadores, que teriam seus empregos mantidos em meio ao fechamento de uma linha de montagem


	GM: linha de montagem da empresa que será fechada produz o modelo Classic
 (REUTERS/Jeff Kowalsky)

GM: linha de montagem da empresa que será fechada produz o modelo Classic (REUTERS/Jeff Kowalsky)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 17h37.

São Paulo - A General Motors (GM) e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos irão avaliar uma nova proposta na tentativa de manter o emprego de 1,5 mil metalúrgicos em uma das linhas de montagem do complexo industrial da montadora no interior paulista, que será desativada. "Pela primeira vez a empresa abriu a possibilidade de não ter plano de demissões, com decisão tomada de fechar o setor", disse nesta quarta-feira Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, presidente do sindicato.

Uma reunião final para o impasse, iniciado em agosto, será no próximo sábado (26), às 10 horas. No mesmo dia acaba o lay off (suspensão do contrato de trabalho) de 800 funcionários da linha de montagem, que fabrica o Classic. Na proposta, em estudo pela diretoria da GM e pelos funcionários, os trabalhadores aceitariam uma reavaliação na grade salarial em troca de manter o emprego.

A montadora, entretanto, não deve rever a decisão de fechar a linha, já que o plano de investimentos no Brasil, feito no passado, exclui um projeto novo para essa unidade da planta de São José dos Campos. A falta de projeto ocorreu justamente pelo impasse nas negociações passadas com os sindicalistas, que não aceitaram, entre outras propostas, uma jornada de trabalho mais flexível.

Na mesma fábrica, após um acordo com os empregados, a GM iniciou, há um ano, a produção da última versão picape S10 e, ainda no ano passado, da Trailblazer. Na linha de montagem do Classic foram produzidos ainda os modelos Corsa, Zafira e Meriva, que saíram de linha.

Do encontro desta quarta-feira participaram, além de sindicalistas e executivos da GM, o prefeito de São José dos Campos, Carlinhos Almeida (PT), e o secretário nacional de Relações do Trabalho, Manoel Messias Nascimento Mello.

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