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Gestão Galeazzi apagou rixa entre Sadia e Perdigão

Uma de suas primeiras decisões dentro da empresa do presidente global, Claudio Galeazzi, foi apagar qualquer resquício de "rixa" interna

Supermercado: negócio definiu metas claras, com compensação de entrega por bônus (Adriano Machado/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 09h26.

São Paulo - Apesar de unidas dentro da gigante dos alimentos BRF há quatro anos, a turma da Perdigão e a turma da Sadia nem sempre se misturavam no dia a dia da empresa, de acordo com o presidente global da companhia, Claudio Galeazzi.

Uma de suas primeiras decisões dentro da empresa foi apagar qualquer resquício de "rixa" interna. "O RG de origem (se Sadia ou Perdigão) passou a não importar mais."

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Em algumas áreas, a separação entre as duas companhias se refletia em ineficiências. Era o caso das equipes comerciais - as duas marcas tinham estruturas separadas.

Um vendedor passava oferecendo Sadia e o outro, da mesma empresa, só entregava Perdigão. A união dessas estruturas foi uma das primeiras decisões de Galeazzi.

Com a chegada de um presidente que não tinha relação com nenhuma das duas empresas, foi possível mudar a cultura completamente. Uma das novas características do negócio passou a ser a definição de metas claras, com a entrega sendo compensada em forma de bônus.

Esse estilo, copiado da indústria de bebidas Ambev, foi unido ao estilo implantado por Abilio Diniz no Grupo Pão de Açúcar: a expectativa de que os funcionários pensem como donos do negócio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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