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Gerdau mantém projeção de investimento de R$ 1,2 bilhão em 2018

No primeiro trimestre do ano os investimentos da empresa chegaram em R$ 217 milhões, sendo 43,4% destinados para a operação do Brasil

Gerdau: empresa frisou que segue executando sua estratégia de focar-se em seus ativos de maior rentabilidade (Germano Lüders/Exame)

Gerdau: empresa frisou que segue executando sua estratégia de focar-se em seus ativos de maior rentabilidade (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de maio de 2018 às 17h12.

São Paulo - A Gerdau manteve sua projeção de investir R$ 1,2 bilhão neste ano, o que se confirmado significará um aumento de 37% em relação ao desembolso realizado pela siderúrgica gaúcha no ano passado.

No primeiro trimestre do ano os investimentos da empresa chegaram em R$ 217 milhões, sendo 43,4% destinados para a operação do Brasil, 36,7% para a operação na Américas do Norte, 15,4% para a operações de Aços Especiais e 4,5% para a operação América do Sul.

A Gerdau frisou que segue executando sua estratégia de focar-se em seus ativos de maior rentabilidade e destacou que, desde 2014, o valor econômico dos desinvestimentos realizados nos Estados Unidos, na Europa, na América Latina e no Brasil ultrapassou os R$ 6 bilhões.

"Esses movimentos estão alinhados ao processo de otimização de ativos da companhia, com foco na redução da alavancagem financeira", frisa a Gerdau, no documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro.

Alavancagem

A alavancagem da Gerdau medida pela razão da dívida líquida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu para 2,7 vezes no primeiro trimestre deste ano, ante 3,5 vezes no mesmo período do ano passado. No fim do ano passado esse indicador era de 3 vezes.

A dívida líquida caiu 5% no primeiro trimestre ante o mesmo intervalo do ano anterior para R$ 13,473 bilhões. Ante o quarto trimestre o endividamento líquido subiu 2%.

"Seguimos focados em nossas prioridades: ampliar a rentabilidade e competitividade de nossas operações, assim como reduzir o endividamento", destacou, em nota, o presidente da Gerdau, Gustavo Werneck.

A dívida bruta da Gerdau estava no fim de março em R$ 16,719 bilhões, recuo de 15% ante o observado no mesmo intervalo de 2017. Se for comparada à dívida no fim do ano passado, houve um aumento de 2%.

No fim do trimestre passado, 13% dos vencimentos eram de curto prazo e 87% de longo prazo, sendo que 17,6% em reais, 80% em dólar norte-americano e 2,4% em outras moedas.

Para 2019 a Gerdau possui vencimentos de R$ 839 milhões, para 2020 de R$ 3,172 bilhões, para 2021 de R$ 1,758 bilhão e para 2022 de R$ 149 milhões.

O caixa da Gerdau no fim de março alcançou R$ 3,246 bilhões, queda de 40%. Ante o trimestre imediatamente anterior houve um recuo de 4%.

Resultado financeiro

No primeiro trimestre do ano a Gerdau teve uma perda financeira de R$ 343 milhões, ante um ganho de R$ 54 milhões no mesmo intervalo do ano passado.

No último trimestre de 2017 a perda financeira foi de R$ 438 milhões. A melhora em relação ao último trimestre do ano passado ocorreu devido a variação cambial no período que trouxe um efeito positivo na dívida denominada em dólar da companhia.

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