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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.
Desde a sua criação, em fevereiro de 2000, quando foram registrados os primeiros seis medicamentos sem marca no país, o mercado brasileiro de genéricos fez avanços importantes. Durante esses cinco anos, a indústria de medicamentos sem marca investiu em torno de 170 milhões de dólares para se adequar aos requisitos exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que hoje tem registrados 288 princípios ativos.
A taxa de crescimento das vendas de remédios sem marca que chegam a custar 45% mais barato que os de grife supera a do mercado farmacêutico como um todo. Entre 2003 e 2004, de acordo com números da Pró Genéricos, associação dos maiores fabricantes de genéricos do país, o mercado de remédios no Brasil cresceu 20%, conta uma expansão de 42% dos genéricos. Assim como no resto do mundo, os medicamentos sem marca já são responsáveis por 10% dos negócios farmacêuticos do Brasil, que, em 2004, foram da ordem de 5,8 bilhões de dólares.
Confira nas tabelas o desempenho do mercado brasileiro farmacêutico e de genéricos e o ranking dos maiores fabricantes de genéricos do Brasil:
Genéricos x Mercado Total | ||||
Dez/01
|
Dez/02
|
Dez/03
|
Dez/04
| |
Mercado total (US$ milhões) |
4,9
|
4,6
|
4,8
|
5,8
|
Taxa de crescimento (em %) |
---
|
-6,6
|
5,1
|
29,7
|
Genéricos (US$ milhões) |
129
|
225
|
311
|
442
|
Taxa de crescimento (em %) |
---
|
74
|
38
|
42
|
Fonte: IMS Health |
Participação de mercado dos maiores laboratórios de genéricos no Brasil (em%) | |
Medley |
27,6
|
SEM Sigma Pharm |
22,3
|
Biosintetica |
12,3
|
Eurofarma |
9,7
|
Ranbaxy |
6,5
|
Novartis |
4,8
|
Merck |
3,2
|
Apotex |
2,4
|
Hexal |
2,2
|
Teuto |
1,4
|
Outros |
7,1
|
Fonte: IMS Health |