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Gávea e TPG passam a ser sócios da Rumo Logística

Cada um dos parceiros entrará com R$ 200 milhões no processo de capitalização e passará a deter 12,5% de participação na Rumo Logística

Os fundos Gávea Investimentos, de Armínio Fraga, e TPG Capital são sócios da Rumo Logística, empresa da Cosan (.)

Os fundos Gávea Investimentos, de Armínio Fraga, e TPG Capital são sócios da Rumo Logística, empresa da Cosan (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - Os fundos Gávea Investimentos e TPG Capital são desde ontem sócios da Rumo Logística, empresa da Cosan. Cada um entrará com R$ 200 milhões no processo de capitalização e passará a deter 12,5% de participação. Os outros 75% serão da Cosan. Com os recursos extras, a Rumo vai acelerar os investimentos na expansão da atual estrutura. Além dos R$ 400 milhões dos dois fundos, a empresa tem um empréstimo de R$ 986,5 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A nova composição acionária dá sinais de que a Rumo deve seguir para uma abertura de capital no futuro. Além disso, ao atrair sócios do mercado financeiro, a empresa confirma que ter como vocação atender não apenas à Cosan no transporte de açúcar pelo interior paulista até o Porto de Santos, mas também garantir receita entre os concorrentes.

Com R$ 1,3865 bilhão à disposição - R$ 1,2 bilhão só para o programa de investimentos -, a empresa chegará a 2013 com o dobro da capacidade de transporte de carga, de 10 milhões de toneladas para 20 milhões. Só em 2010 a empresa passará a operar 729 novos vagões, feitos sob medida para a Rumo, além de 50 locomotivas, entregues até maio de 2011. A nova tecnologia dos vagões resultará em economia de tempo na hora de descarregar o açúcar no porto. Num vagão normal, é comum que a carga se concentre, o que dificulta o seu escoamento.

Entre os investimentos programados estão R$ 435 milhões para a compra de locomotivas e vagões e R$ 200 milhões na construção de uma retro-área na região de Itirapina (SP). O local vai concentrar a carga de açúcar em depósitos, de onde se poderá controlar o melhor momento para liberar os carregamentos para o porto, segundo o movimento em Santos, diz Marcos Lutz, presidente da Cosan. Outros R$ 535 milhões serão usados na linha férrea da ALL, dona da concessão ferroviária usada pela Rumo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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