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Gastos militares atraem gigantes como Boeing e Odebrecht

A área de defesa está trocando equipamentos antigos para desenvolver tecnologia localmente e criar empregos, segundo executivos do setor

Boeing, uma das interessadas no setor: o Brasil não entra em conflitos armados com seus 10 vizinhos há 142 anos e não participa de guerras desde 1945 (Paul J. Richards/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 11h38.

Brasília - A aeronave não tripulada atravessando o Vale do Paraíba parece um avião de brinquedo. Na verdade, é a mais nova forma de monitorar o tráfico de drogas e de armas e o resultado do trabalho de empresas como Boeing Co., Odebrecht e Thales SA, que são atraídas pelo investimento na área militar do país.

O Brasil é um mercado atrativo, dadas as possíveis reduções do orçamento das áreas de defesa nos Estados Unidos, Reino Unido e outros países. Os investimentos anuais do setor no país tiveram um aumento de 236 por cento nos últimos quatro anos, para R$ 12 bilhões, de acordo com dados do Ministério da Defesa.

A área de defesa está trocando equipamentos antigos para desenvolver tecnologia localmente e criar empregos, segundo executivos do setor. O Brasil não entra em conflitos armados com seus 10 vizinhos há 142 anos e não participa de guerras desde 1945.

“É um mercado muito promissor. O Brasil, tudo mundo sabe, entrou numa nova fase de inserção mundial”, disse Ramiro Brasil, gerente administrativo da Flight Technologies, de São José dos Campos, que entregou três protótipos do avião não tripulado ao Exército no ano passado e agora testa uma versão menor, com lançamento manual. “Por fim, o setor público está preocupado com normas e diretrizes que sustentam a indústria.”

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A área de defesa está trocando equipamentos antigos para desenvolver tecnologia localmente e criar empregos, segundo executivos do setor. O Brasil não entra em conflitos armados com seus 10 vizinhos há 142 anos e não participa de guerras desde 1945.

“É um mercado muito promissor. O Brasil, tudo mundo sabe, entrou numa nova fase de inserção mundial”, disse Ramiro Brasil, gerente administrativo da Flight Technologies, de São José dos Campos, que entregou três protótipos do avião não tripulado ao Exército no ano passado e agora testa uma versão menor, com lançamento manual. “Por fim, o setor público está preocupado com normas e diretrizes que sustentam a indústria.”

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