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Futuro da Alcatel-Lucent está em risco, diz CEO

Empresa perdeu mudanças tecnológicas importantes e está no vermelho desde 2006

Funcionários da Alcatel-Lucent protestam: grupo revelou na semana passada planos de cortar 10 mil empregos em todo o mundo, os quais o governo francês pode bloquear (Thomas Coex/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 10h46.

Paris - O futuro da Alcatel-Lucent está em risco após a empresa de telecomunicações perder mudanças tecnológicas importantes e estar no vermelho desde 2006, disse seu presidente-executivo Michel Combes nesta terça-feira, conforme trabalhadores se preparam para protestar contra os cortes de empregos.

O grupo revelou na semana passada planos de cortar 10 mil empregos em todo o mundo, argumentando que os cortes são sua última chance de interromper anos de prejuízos e recuperar a empresa.

Sindicatos trabalhistas pediram que trabalhadores tomem as ruas em Paris nesta terça-feira para protestar contra os planos, que envolvem o fechamento de diversas unidades no país.

O governo francês, batalhando contra anos de desindustrialização e alto desemprego, também alertou que poderia usar novas regras trabalhistas para bloquear os planos.

"Essa empresa pode desaparecer", disse Combes à rádio Europe 1, acrescentando que a companhia tem prejuízos desde a fusão com da norte-americana Lucent com a Alcatel, antes um dos maiores conglomerados franceses, em 2006.

"O plano define metas que são importantes para a sobrevivência da empresa ... Mas obviamente pode ser melhorado. Esse é o ponto das conversas sociais que começam hoje", disse.

Combes afirmou ter quatro meses para negociar com os sindicatos os termos da reestruturação.

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O grupo revelou na semana passada planos de cortar 10 mil empregos em todo o mundo, argumentando que os cortes são sua última chance de interromper anos de prejuízos e recuperar a empresa.

Sindicatos trabalhistas pediram que trabalhadores tomem as ruas em Paris nesta terça-feira para protestar contra os planos, que envolvem o fechamento de diversas unidades no país.

O governo francês, batalhando contra anos de desindustrialização e alto desemprego, também alertou que poderia usar novas regras trabalhistas para bloquear os planos.

"Essa empresa pode desaparecer", disse Combes à rádio Europe 1, acrescentando que a companhia tem prejuízos desde a fusão com da norte-americana Lucent com a Alcatel, antes um dos maiores conglomerados franceses, em 2006.

"O plano define metas que são importantes para a sobrevivência da empresa ... Mas obviamente pode ser melhorado. Esse é o ponto das conversas sociais que começam hoje", disse.

Combes afirmou ter quatro meses para negociar com os sindicatos os termos da reestruturação.

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