Exame Logo

Fusão Pão de Açúcar-Carrefour afastaria concorrência externa

A fusão seria “um ato defensivo, impedindo que outras empresas de fora viessem a se instalar no Brasil,” disse o bilionário Abilio Diniz

A rejeição do Casino levou o BTG Pactual a suspender temporariamente a proposta (Divulgação Casino)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 20h17.

São Paulo - A proposta da Cia. Brasileira de Distribuição Grupo Pão de Açúcar para uma fusão com os ativos brasileiros do Carrefour SA ajudaria a afastar a concorrência de empresas estrangeiras no varejo nacional, mantendo o setor nas mãos de brasileiros.

A fusão seria “um ato defensivo, impedindo que outras empresas de fora viessem a se instalar no Brasil,” disse o bilionário Abilio Diniz, presidente do conselho de administração do Pão de Açucar.

“É muito importante que as companhias de distribuição sejam companhias brasileiras, que podem até ter sócios franceses, podem ter sócios americanos, podem ter qualquer coisa mas que sejam empresas que tenham brasileiros à sua frente”, disse Diniz hoje durante uma sessão de perguntas e respostas na sua conta de Twitter, confirmada por sua assessoria de imprensa.

Uma proposta elaborada em junho pelo banco de investimentos brasileiro Banco BTG Pactual SA para fundir as operações caiu por terra depois que o Casino Guichard-Perrachon SA, varejista francês que divide o controle do Pão de Açucar com Diniz, rejeitou a oferta. O Casino disse que o plano superestimou as economias “enormemente”, tinha altos riscos de execução e reduziria os ganhos por ação do Pão de Açucar.

A rejeição do Casino levou o BTG Pactual a suspender temporariamente a proposta. O BTG pode elaborar uma nova proposta se o Casino concordar em avaliá-la, disse Carlos Fonseca, chefe da unidade de operações de private equity do BTG, em uma entrevista em 14 de julho.

Veja também

São Paulo - A proposta da Cia. Brasileira de Distribuição Grupo Pão de Açúcar para uma fusão com os ativos brasileiros do Carrefour SA ajudaria a afastar a concorrência de empresas estrangeiras no varejo nacional, mantendo o setor nas mãos de brasileiros.

A fusão seria “um ato defensivo, impedindo que outras empresas de fora viessem a se instalar no Brasil,” disse o bilionário Abilio Diniz, presidente do conselho de administração do Pão de Açucar.

“É muito importante que as companhias de distribuição sejam companhias brasileiras, que podem até ter sócios franceses, podem ter sócios americanos, podem ter qualquer coisa mas que sejam empresas que tenham brasileiros à sua frente”, disse Diniz hoje durante uma sessão de perguntas e respostas na sua conta de Twitter, confirmada por sua assessoria de imprensa.

Uma proposta elaborada em junho pelo banco de investimentos brasileiro Banco BTG Pactual SA para fundir as operações caiu por terra depois que o Casino Guichard-Perrachon SA, varejista francês que divide o controle do Pão de Açucar com Diniz, rejeitou a oferta. O Casino disse que o plano superestimou as economias “enormemente”, tinha altos riscos de execução e reduziria os ganhos por ação do Pão de Açucar.

A rejeição do Casino levou o BTG Pactual a suspender temporariamente a proposta. O BTG pode elaborar uma nova proposta se o Casino concordar em avaliá-la, disse Carlos Fonseca, chefe da unidade de operações de private equity do BTG, em uma entrevista em 14 de julho.

Acompanhe tudo sobre:CarrefourComércioEmpresasEmpresas abertasEmpresas francesasPão de AçúcarSupermercadosVarejo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame