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Fusão entre Sadia e Perdigão é ameaçada pelo Cade, diz jornal

Concentração de 70% do mercado pela Brasil Foods é o principal problema da operação

Nildemar Secches (esq) e Luiz Fernando Furlan: arquitetos da fusão que criou a Brasil Foods (GERMANO LUDERS)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2011 às 08h37.

São Paulo – Um novo parecer do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ameaça barrar a fusão entre a Sadia e a Perdigão, informa o jornal O Estado de S. Paulo. O documento emitido pela procuradoria-geral do órgão afirma que “as empresas não logram êxito em demonstrar que os benefícios decorrentes da fusão podem ser compartilhados com o consumidor”.

Sadia e Perdigão vão criar uma grande exportadora de carnes, o que preocupa o Cade pelo fato de a concentração de mercado ultrapassar 70% em diversos produtos.

“Estamos preocupados com essa operação e queremos sinalizar que ao conselho que deve haver atenção redobrada”, disse o procurador-geral do Cade, Gilvandro Araújo, ao jornal.

O voto dos conselheiros só será conhecido em plenário, que devem julgar a fusão que criou a Brasil Foods (BRF) em junho, dois anos depois da compra da Sadia pela Perdigão, que sofria prejuízos bilionários com derivativos cambiais da crise global.

A operação já havia sido aprovada com restrições pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda que recomendou duas alternativas: a venda de um conjunto de marcas com preços mais baixos ou o licenciamento por cinco anos das marcas Sadia e Perdigão.

De acordo com o Cade, a segunda opção não impede a competição no médio e longo prazos. “Ou encontramos restrições que possibilitem efetivamente um terceiro agente econômico fazer frente ao poder da Brasil Foods, ou se impõe a reprovação da operação”, diz a procuradoria.

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Sadia e Perdigão vão criar uma grande exportadora de carnes, o que preocupa o Cade pelo fato de a concentração de mercado ultrapassar 70% em diversos produtos.

“Estamos preocupados com essa operação e queremos sinalizar que ao conselho que deve haver atenção redobrada”, disse o procurador-geral do Cade, Gilvandro Araújo, ao jornal.

O voto dos conselheiros só será conhecido em plenário, que devem julgar a fusão que criou a Brasil Foods (BRF) em junho, dois anos depois da compra da Sadia pela Perdigão, que sofria prejuízos bilionários com derivativos cambiais da crise global.

A operação já havia sido aprovada com restrições pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda que recomendou duas alternativas: a venda de um conjunto de marcas com preços mais baixos ou o licenciamento por cinco anos das marcas Sadia e Perdigão.

De acordo com o Cade, a segunda opção não impede a competição no médio e longo prazos. “Ou encontramos restrições que possibilitem efetivamente um terceiro agente econômico fazer frente ao poder da Brasil Foods, ou se impõe a reprovação da operação”, diz a procuradoria.

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