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Furnas e Eletrosul aceitam acordo para compensar perdas

Subsidiárias da estatal de energia Eletrobras aceitarão acordo para compensar parcialmente hidrelétricas por perdas de faturamento com a seca em 2015


	Usina de Furnas: as empresas se comprometem a retirar ações judiciais com as quais obtiveram proteção
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Usina de Furnas: as empresas se comprometem a retirar ações judiciais com as quais obtiveram proteção (.)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 10h53.

São Paulo - Furnas e Eletrosul, subsidiárias da estatal de energia Eletrobras, aceitarão acordo proposto pelo governo federal para compensar parcialmente hidrelétricas do Brasil por perdas de faturamento com a seca em 2015, segundo cartas enviadas pelas empresas à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vistas pela Reuters.

Além delas, a estatal paranaense Copel e as privadas CPFL Energia, Neoenergia e Tractebel estão entre as que já deram aval ao acordo, que a Aneel estimou no final do ano passado que poderia elevar em até 1,5 bilhão de reais o lucro líquido de 2015 para o conjunto de empresas que operam hidrelétricas no país.

A Aneel deu até 15 de janeiro para que as empresas decidam se aceitarão a compensação.

Como contrapartida para o acordo, as elétricas se comprometem a retirar ações judiciais com as quais obtiveram proteção contra prejuízos com a seca em suas usinas, o que pode destravar as liquidações financeiras do mercado de curto prazo de energia.

O acordo exige das elétricas também uma redução no preço de venda de energia das usinas, cobrado em troca de um seguro contra futuros déficits de geração. Assim, se houver novas secas no futuro, as empresas não sofrerão mais prejuízos.

A retirada das ações judiciais poderá permitir que as liquidações mensais no mercado de eletricidade, paralisadas desde novembro, possam ser retomadas.

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável pelas liquidações, ainda não prevê uma data para que estas retomem à normalidade.

Até o momento, entre as grandes companhias, apenas a AES Tietê afirmou publicamente que não aceitará a proposta. A empresa vendeu a maior parte da produção de suas usinas no mercado livre de eletricidade, no qual a compensação oferecida pelo governo era considerada menos atrativa.

Texto atualizado às 11h53.

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