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Investimentos garantidos no BVA serão pagos

Informação é do diretor do Fundo Garantidor de Crédito, Celso Antunes, que administrou o Banco Cruzeiro do Sul enquanto esteve sob Raet

Prédio do Banco Central em Brasília (Divulgação/Banco Central)
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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2012 às 13h40.

São Paulo - O Banco BVA, que sofreu nesta sexta-feira intervenção do Banco Central , não passará pelo Regime de Administração Especial Temporária (Raet), disse o diretor do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), Celso Antunes, que administrou o Banco Cruzeiro do Sul enquanto esteve sob o regime.

Pelas regras do Banco Central, uma intervenção poderá ser seguida da decretação da sua liquidação extrajudicial ou falência, e também da retomada das atividades normais da instituição. Segundo Antunes, o Banco Central tem três medidas para quando verifica a impossibilidade de operação de uma instituição: decretar o Raet, intervir ou liquidá-lo. No Raet, o banco continua funcionando normalmente e não há pagamento de garantias.

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Nos casos de intervenção e liquidação o banco deixa de operar e o FGC efetua o pagamento dos investimentos garantidos. Antunes explica que em relação ao BVA a única coisa que o FGC fará é pagar os investimentos garantidos, ou seja, Depósito a Prazo com Garantia Especial (DPGE) até R$ 20 milhões e outros investimentos, tais como Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), depósitos à vista, poupança, até o limite de R$ 70 mil por CPF/CNPJ.

De acordo com fontes ouvidas pela Agência Estado, cerca de 30% dos depósitos existentes no Banco BVA serão cobertos pelo FGC. O Banco BVA era uma instituição voltada principalmente para empréstimos a empresas de pequeno e médio portes. De acordo com a fonte, o problema no BVA é um caso isolado e não terá repercussões nas demais instituições financeiras nem impacto relevante em alguma grande empresa.

O Raet do Banco Cruzeiro do Sul foi decretado em 4 de junho e o banco foi liquidado em 14 de setembro, após fracassar um plano para salvar a instituição, envolvendo a venda do banco e a concordância de 100% dos credores de receberem cerca da metade do valor de seus investimentos.

*Atualizado às 13h40

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