Hyundai: sindicato alertou que uma greve mais ampla é possível (Bloomberg/Bloomberg)
Reuters
Publicado em 28 de novembro de 2017 às 14h56.
Última atualização em 28 de novembro de 2017 às 14h56.
Seul - Funcionários da sul-coreana Hyundai Motor deixaram de construir o veículo utilitário esportivo Kona esta semana antes do lançamento nos Estados Unidos - um protesto contra o que o sindicato de trabalhadores da indústria automobilística diz serem planos de redução do número de trabalhadores na linha de montagem.
O sindicato, que também está em negociações anuais com a administração sobre os salários, alertou que uma greve mais ampla é possível.
A Hyundai tem discutido com seu sindicato desde outubro sobre os planos de produção do Kona, um modelo importante com o qual a empresa espera inverter a queda das vendas nos EUA.
O sindicato afirma que a montadora quer introduzir mais automação e terceirizar mais seções importantes da linha de montagem para fabricantes de peças - planos contra os quais se opõe veementemente. A administração da Hyundai argumenta que o sindicato está fazendo "demandas irrelevantes", como solicitações de janelas extras na fábrica como parte das discussões de produção.
A decisão da montadora de iniciar a produção do Kona em uma nova linha de montagem na semana passada foi tomada sem uma consulta ao sindicato e é inaceitável, disse o líder sindical Ha Boo-young em um comunicado, acrescentando que uma greve mais ampla é possível "se houver outra provocação da administração".
A perda de dois dias de produção até o momento nesta semana equivale a 1.230 veículos, disse a Hyundai em um comunicado.