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Funcionários da Lufthansa vão retomar as negociações

Após dois dias de greves regionais, o sindicato convocou para hoje um protesto em toda a Alemanha


	Funcionários da Lufthansa protestam no aeroporto de Frankfurt durante greve
 (Ralph Orlowski/Getty Images)

Funcionários da Lufthansa protestam no aeroporto de Frankfurt durante greve (Ralph Orlowski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2012 às 14h20.

Frankfurt - O sindicato dos tripulantes de cabine da Lufthansa (UFO) informou nesta sexta-feira que vai realizar as primeiras conversas com a direção da companhia aérea para solucionar o conflito salarial que gerou uma greve dos trabalhadores.

A Lufthansa havia informado que desde a última quinta-feira busca uma solução para evitar a paralisação, apesar de ainda não ter sido aprovado um mediador e da falta de definição se as negociações bilaterais terão prioridade.

Após dois dias de greves regionais, o sindicato convocou para hoje um protesto em toda a Alemanha que obrigou a Lufthansa a cancelar 1 mil dos 1,8 mil voos previstos para hoje.

Cerca de 18 mil tripulantes da Lufthansa estão em greve de 24 horas desde a meia-noite local desta sexta-feira (19h de Brasília de quinta-feira) em todas as suas bases, o que levará à suspensão de dois terços de seus voos e afetará cerca de 100 mil passageiros. Esta é a maior greve na história da companhia aérea.

A primeira greve de alcance nacional dos tripulantes terá efeitos no tráfego aéreo de toda a Alemanha e suas conexões internacionais, tanto dessa companhia aérea como de suas associadas.

O presidente da Lufthansa, Christoph Franz, afirmou à rede de televisão estatal 'ZDF' que a greve é 'desproporcional', e admitiu que a dimensão do conflito laboral superou suas previsões.

O conflito ocorre em um momento crítico para a empresa, que precisa cortar despesas para enfrentar a concorrência das companhias de baixo custo e a alta dos preços dos combustíveis.

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