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Francis Liu (1964- 2005), o consultor que disseminava o conhecimento

Vice-presidente da Booz Allen, Liuera um dos consultores mais requisitados quando o assunto era bens de consumo e mídia

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h28.

A morte de Francis Liu na flor da idade, aos 41 anos, na segunda-feira, 25, vítima de traumatismo craniano, em acidente doméstico, é uma perda lamentada não apenas por seus familiares, colegas da consultoria Booz Allen & Hamilton e clientes. Francis era um dos consultores mais requisitados pela imprensa de negócios quando os jornalistas precisavam mergulhar em temas complexos nas áreas de bens de consumo e mídia. Perfilava-se entre os raros consultores que não se escondem atrás dos eufemismos dos jargões especializados. Sempre respeitando os limites de compromissos éticos com os clientes a quem prestava serviços na consultoria, Francis não se recusava a emitir opiniões francas e quase sempre contundentes sobre assuntos que dominava. Reportagens de EXAME comoA Invasão das Marcas Talibãs,Ditadura do VarejoeComo Vender para os Pobresforam enriquecidas pelas análises acuradas e profundas de Francis.
Ele sempre conseguiu encontrar espaço em sua agenda apertada para jornalistas. Com isso, elevou a atividade corriqueirade consultor à dimensão pública, disseminando conhecimentos à comunidade. "Francis era brilhante, de um brilho raro e delicado", diz Maurizio Mauro, presidente-executivo da Editora Abril, que Francis considerava um mentor desde os tempos em que trabalhavam juntos, na Booz Allen. "Raro pela honestidade intelectual com que enfrentava qualquer questão, o que comumente era interpretado como rebeldia. Delicado porque se jogava nelas sem reservas ou precauções, o que era facilmente confundido com imprudência."

Enérgico, extrovertido e envolvido emocionalmente com suas tarefas, Francis trabalhava havia mais de 15 anos na consultoria, onde ingressou após diplomar-se em engenharia química na Universidade da Pensilvania e cursar MBA na Universidade de Chicago. Por dois anos exerceu a função de consultor no escritório de Nova York."Francis foi um genuíno profissional, sócio e amigo que desempenhou um papel de liderança na contrução de nossos negócios de mídia e bens de consumo na América Latina", disse Ralph Shrader, presidente mundial da Booz Allen, ao comentar a morte do sócio e vice-presidente da operação brasileira.

Francis Liufoi sepultado terça-feira no Cemitério do Morumbi. A missa de sétimo dia em sua homenagemserá realizada na Paróquia Sagrada Família, às 10 horas do próximo domingo (31/7), à rua Santa Justina, 290, em São Paulo.

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Ele sempre conseguiu encontrar espaço em sua agenda apertada para jornalistas. Com isso, elevou a atividade corriqueirade consultor à dimensão pública, disseminando conhecimentos à comunidade. "Francis era brilhante, de um brilho raro e delicado", diz Maurizio Mauro, presidente-executivo da Editora Abril, que Francis considerava um mentor desde os tempos em que trabalhavam juntos, na Booz Allen. "Raro pela honestidade intelectual com que enfrentava qualquer questão, o que comumente era interpretado como rebeldia. Delicado porque se jogava nelas sem reservas ou precauções, o que era facilmente confundido com imprudência."

Enérgico, extrovertido e envolvido emocionalmente com suas tarefas, Francis trabalhava havia mais de 15 anos na consultoria, onde ingressou após diplomar-se em engenharia química na Universidade da Pensilvania e cursar MBA na Universidade de Chicago. Por dois anos exerceu a função de consultor no escritório de Nova York."Francis foi um genuíno profissional, sócio e amigo que desempenhou um papel de liderança na contrução de nossos negócios de mídia e bens de consumo na América Latina", disse Ralph Shrader, presidente mundial da Booz Allen, ao comentar a morte do sócio e vice-presidente da operação brasileira.

Francis Liufoi sepultado terça-feira no Cemitério do Morumbi. A missa de sétimo dia em sua homenagemserá realizada na Paróquia Sagrada Família, às 10 horas do próximo domingo (31/7), à rua Santa Justina, 290, em São Paulo.

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