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Francesa Total destaca valor alto do bônus para Libra

Ela atribuiu ao novo contrato de partilha e ao elevado valor do bônus o afastamento de possíveis interessados na licitação

Plataforma de petróleo da Total no Mar do Norte: companhia é uma das 11 que pagou a taxa para a participação do leilão do campo de Libra (Total E&P UK via Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 15h30.

Rio - Uma das 11 empresas que pagou a taxa para a participação do leilão do campo de Libra, a petrolífera francesa Total atribuiu ao novo contrato de partilha e ao elevado valor do bônus o afastamento de possíveis interessados na licitação.

"O valor do bônus é um investimento alto. Os US$ 15 bilhões não são pouca coisa", disse o diretor de Assuntos Corporativo da Total E&P do Brasil, Ulisses Martins, durante evento organizado pela Global Pacific & Partners, nesta quinta-feira, 19.

No fim da tarde, a ANP divulgou a lista das empresas que pagaram a taxa para participar do leilão do campo de Libra, marcado para 21 de outubro.

Além da Total, planejam participar da licitação as chinesas CNOOC e CNPC, a japonesa Mitsui, a indiana ONGC Videsh, a portuguesa Petrogal, a hispano-chinesa Repsol/Sinopec, a malaia Petronas, a anglo-holandesa Shell, a colombiana Ecopetrol e a Petrobras.

O número ficou abaixo do esperado pela diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, que trabalhava com a expectativa de que 40 empresas se habilitassem para a disputa, entre elas todos os operadores classe A e B.

Sobre o interesse da Total no campo de Libra, o executivo disse que o Brasil é visto como um País de "alto interesse" em seu plano estratégico e que uma oportunidade como essa merece ser estudada.

"A intenção da Total é ter uma participação mais ativa e uma presença mais forte no Brasil", justificou. O executivo ponderou que o pagamento da taxa de participação para disputar o leilão não significa que a companhia irá apresentar uma oferta na licitação.

O executivo preferiu não entrar em detalhes sobre a estratégia da companhia para a licitação e nem revelar se existem acordos fechados. "Toda a parte de estratégia e de estudos de viabilidade econômica são desenvolvidos pela matriz", disse.

Martins previu a formação de consórcios para disputa do leilão com vistas a diluir os riscos associados a um projeto tão desafiador como o campo de Libra, do pré-sal. Contudo, o executivo evitou projetar quantos consórcios poderiam ser formados para a disputa.

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Rio - Uma das 11 empresas que pagou a taxa para a participação do leilão do campo de Libra, a petrolífera francesa Total atribuiu ao novo contrato de partilha e ao elevado valor do bônus o afastamento de possíveis interessados na licitação.

"O valor do bônus é um investimento alto. Os US$ 15 bilhões não são pouca coisa", disse o diretor de Assuntos Corporativo da Total E&P do Brasil, Ulisses Martins, durante evento organizado pela Global Pacific & Partners, nesta quinta-feira, 19.

No fim da tarde, a ANP divulgou a lista das empresas que pagaram a taxa para participar do leilão do campo de Libra, marcado para 21 de outubro.

Além da Total, planejam participar da licitação as chinesas CNOOC e CNPC, a japonesa Mitsui, a indiana ONGC Videsh, a portuguesa Petrogal, a hispano-chinesa Repsol/Sinopec, a malaia Petronas, a anglo-holandesa Shell, a colombiana Ecopetrol e a Petrobras.

O número ficou abaixo do esperado pela diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, que trabalhava com a expectativa de que 40 empresas se habilitassem para a disputa, entre elas todos os operadores classe A e B.

Sobre o interesse da Total no campo de Libra, o executivo disse que o Brasil é visto como um País de "alto interesse" em seu plano estratégico e que uma oportunidade como essa merece ser estudada.

"A intenção da Total é ter uma participação mais ativa e uma presença mais forte no Brasil", justificou. O executivo ponderou que o pagamento da taxa de participação para disputar o leilão não significa que a companhia irá apresentar uma oferta na licitação.

O executivo preferiu não entrar em detalhes sobre a estratégia da companhia para a licitação e nem revelar se existem acordos fechados. "Toda a parte de estratégia e de estudos de viabilidade econômica são desenvolvidos pela matriz", disse.

Martins previu a formação de consórcios para disputa do leilão com vistas a diluir os riscos associados a um projeto tão desafiador como o campo de Libra, do pré-sal. Contudo, o executivo evitou projetar quantos consórcios poderiam ser formados para a disputa.

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