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Ford negocia destino de excedente de 2 mil trabalhadores

A Ford vai discutir com sindicatos o destino de um excedente de 2 mil trabalhadores em fábrica na Bahia


	Ford: companhia informou que a decisão de fechar o turno noturno da fábrica de Camaçari decorre da "desaceleração do mercado automotivo
 (Mira Oberman/AFP)

Ford: companhia informou que a decisão de fechar o turno noturno da fábrica de Camaçari decorre da "desaceleração do mercado automotivo (Mira Oberman/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 17h07.

São Paulo - A quarta maior montadora de veículos instalada no Brasil, Ford, vai discutir com sindicatos o destino de um excedente de 2 mil trabalhadores em sua fábrica na Bahia, que encerrará um turno de produção a partir de março do próximo ano.

A companhia informou nesta quarta-feira que a decisão de fechar o turno noturno da fábrica de Camaçari decorre da "desaceleração do mercado automotivo e da decorrente queda no volume de produção" da unidade. Os cerca de 2 mil trabalhadores incluem pessoal contratado por fornecedores da unidade, informou a empresa.

"A montadora reforça que utilizará todas as ferramentas possíveis para tratar do excedente da força de trabalho na fábrica", afirmou a companhia norte-americana em comunicado à imprensa.

Representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari não estavam disponíveis para comentar o assunto.

A fábrica emprega cerca de 9 mil funcionários entre os contratados pela Ford e por sistemistas. A unidade produz o utilitário compacto EcoSport, que acumula queda de 36 por cento nas vendas de janeiro a outubro deste ano sobre o mesmo período de 2014, segundo dados da associação de concessionários Fenabrave.

A fábrica produz também o compacto Ka, cujas vendas acumuladas registram 75 mil unidades até final de outubro deste ano ante cerca de 20 mil um ano antes.

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