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Flávio Rocha: jantar de hoje com Bolsonaro vai ser para discutir reformas

Grupo de executivos irá se reunir hoje em evento com representantes do Governo

Presidente Jair Bolsonaro: governante irá se reunir com empresários na noite de hoje (7) (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

Presidente Jair Bolsonaro: governante irá se reunir com empresários na noite de hoje (7) (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

Um grupo de empresários irá se reunir na noite de hoje (7), em São Paulo, em um jantar com representantes do Governo para discutir a retomada econômica do país. O evento acontecerá na casa de Washington Cinel, dono da empresa de segurança Gocil.

Na pauta, está a agenda de reformas econômicas, como as mudanças tributárias e a retomada à normalidade. Além do presidente Jair Bolsonaro, os ministros da economia, Paulo Guedes e ministros da saúde, comunicação e infratestrutra, Marcelo Queiroga, Fábio Faria e Tarcísio Gomes também estarão presentes.

Segundo Flávio Rocha, dono da Riachuelo e um dos convidados para o evento, a grande prioridade será discutir a urgência em acelerar reformas econômicas com foco na retomada à normalidade no segundo semestre do ano. "Como de costume, a ideia é ouvir - ainda mais do que falar", diz. A pluralidade de setores empresariais envolvidos, segundo Rocha, permitirá uma análise mais aprofundada das ações necessárias no âmbito federal para contribuir com a reestruturação dos negócios.

“Não há espaço para erros. Temos de fazer o necessário para a retomada, para não termos uma catástrofe econômica pós-catástrofe biológica”, diz. Para Rocha, haverá unanimidade entre os empresários no que diz respeito à necessidade de uma reforma adminstrativa mais ousada, sem privilégios e com foco em privatizações.

Entre os assuntos em pauta, os empresários também esperam discutir a aprovação da compra de vacinas pela iniciativa privada. A Câmara aprovou ontem, 6, o texto-base que libera a aquisição de doses por empresas sem a necessidade doação total do volume ao SUS“Isso atende a nossa preocupação em trazer um maior equilíbrio social”, diz.

"Desde que expressamos nossa vontade em adquirir vacinas, temos sido mal interpetados. A nossa crença é que como numa guerra, recursos devem ser destribuídos com sabedoria entre os mais vulneráveis”, diz.

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