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Fibria eleva lucro e reduz dívida no 1o trimestre

Companhia oteve R$ 389 milhões, muito acima dos R$ 155 milhões esperados por analistas de mercado

Dívida da Fibria vem desde a sua criação, em 2009, visto que a Aracruz, que originou a companhia, registrou em 2008 uma grande perda com derivativos (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 09h14.

São Paulo - A venda dos ativos da Conpacel e da KSK para a concorrente Suzano elevaram o lucro líquido da Fibria no primeiro trimestre e ajudaram a reduzir ainda mais a dívida da maior produtora de celulose do mundo.

Entre os meses de janeiro e março, a companhia obteve lucro líquido de 389 milhões de reais, ante 9 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

O lucro da Fibria ficou acima das expectativas de três analistas de mercado obtidas pela Reuters, de lucro líquido de 155 milhões de reais.

A dívida bruta da empresa, por sua vez, foi reduzida em 24 por cento entre o primeiro trimestre do ano passado e os primeiros três meses de 2011, chegando a 10,2 bilhões de reais. A dívida líquida caiu ainda mais --27 por cento--, totalizando 7,96 bilhões de reais.

A relação entre dívida líquida e Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi reduzida de 5,6 vezes para 2,9 vezes, relação que ficou abaixo também das 3,6 vezes do quarto trimestre.

Em dezembro do ano passado, a Fibria anunciou a venda da sua metade no Consórcio Paulista de Papel e Celulose (Conpacel) para a Suzano, que detinha a outra metade, por 1,45 bilhão de reais. Além disso, a distribuidora de papéis KSR também foi negociada, por 50 milhões de reais.

A grande dívida da Fibria vem desde a sua criação, em 2009, visto que a Aracruz, que foi adquirida pela VCP e originou a companhia, registrou em 2008 uma grande perda com derivativos.

No primeiro trimestre desde ano, a Fibria registrou Ebitda pro-forma (excluindo-se Conpacel e KSR) de 607 milhões de reais, crescimento de 2 por cento ante o mesmo período do ano passado. A previsão do mercado era de uma geração de caixa de 642 milhões de reais.

"Em relação ao primeiro trimestre de 2010, o aumento de 2 por cento é explicado pelo maior preço médio líquido de celulose em reais", afirma a Fibria no balanço.

A receita líquida da companhia também cresceu 2 por cento na comparação anual, totalizando 1,548 bilhão de reais, abaixo da estimativa média dos analistas, que dava conta de um faturamento de 1,619 bilhão de reais.

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São Paulo - A venda dos ativos da Conpacel e da KSK para a concorrente Suzano elevaram o lucro líquido da Fibria no primeiro trimestre e ajudaram a reduzir ainda mais a dívida da maior produtora de celulose do mundo.

Entre os meses de janeiro e março, a companhia obteve lucro líquido de 389 milhões de reais, ante 9 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

O lucro da Fibria ficou acima das expectativas de três analistas de mercado obtidas pela Reuters, de lucro líquido de 155 milhões de reais.

A dívida bruta da empresa, por sua vez, foi reduzida em 24 por cento entre o primeiro trimestre do ano passado e os primeiros três meses de 2011, chegando a 10,2 bilhões de reais. A dívida líquida caiu ainda mais --27 por cento--, totalizando 7,96 bilhões de reais.

A relação entre dívida líquida e Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi reduzida de 5,6 vezes para 2,9 vezes, relação que ficou abaixo também das 3,6 vezes do quarto trimestre.

Em dezembro do ano passado, a Fibria anunciou a venda da sua metade no Consórcio Paulista de Papel e Celulose (Conpacel) para a Suzano, que detinha a outra metade, por 1,45 bilhão de reais. Além disso, a distribuidora de papéis KSR também foi negociada, por 50 milhões de reais.

A grande dívida da Fibria vem desde a sua criação, em 2009, visto que a Aracruz, que foi adquirida pela VCP e originou a companhia, registrou em 2008 uma grande perda com derivativos.

No primeiro trimestre desde ano, a Fibria registrou Ebitda pro-forma (excluindo-se Conpacel e KSR) de 607 milhões de reais, crescimento de 2 por cento ante o mesmo período do ano passado. A previsão do mercado era de uma geração de caixa de 642 milhões de reais.

"Em relação ao primeiro trimestre de 2010, o aumento de 2 por cento é explicado pelo maior preço médio líquido de celulose em reais", afirma a Fibria no balanço.

A receita líquida da companhia também cresceu 2 por cento na comparação anual, totalizando 1,548 bilhão de reais, abaixo da estimativa média dos analistas, que dava conta de um faturamento de 1,619 bilhão de reais.

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