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Convidado, Ferreira Jr. permanece na Eletrobras para tocar privatização

Ferreira Jr disse que "é preciso montar estrutura de governança e direitos de acionista que dê a ele um mínimo de garantias"

Eletrobras: governo Bolsonaro mantém presidente da Eletrobras e quer seguir plano de privatização da estatal (Cesar Diniz/Pulsar Imagens/Reprodução)

Eletrobras: governo Bolsonaro mantém presidente da Eletrobras e quer seguir plano de privatização da estatal (Cesar Diniz/Pulsar Imagens/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de janeiro de 2019 às 15h32.

Última atualização em 2 de janeiro de 2019 às 15h54.

Brasília - O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, disse que foi convidado para permanecer à frente da companhia pelo ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque. Ferreira Jr disse que decidiu ficar no cargo para tocar o processo de capitalização. Ele assumiu a direção da empresa em 1º de julho de 2016, indicado pelo ex-presidente Michel Temer.

Ferreira Jr não deixou claro se o projeto de lei de privatização da Eletrobras enviado pelo governo anterior ao Congresso será retomado. "O processo de capitalização é necessário, o nível que vamos ter vamos ter de conversar", disse. "Esse é o próximo passo da Eletrobras."

O projeto de lei enviado ao Congresso prevê a criação de uma corporação, mas isso ainda não foi discutido com o ministro. "Definição sobre isso não existe, o que me deixou muito feliz foi o fato de ele ter reconhecido que esse é um projeto muito importante para a companhia, e é mesmo", afirmou Ferreira Jr.

"Para a capitalização do tipo que a gente precisa, que é grande, é preciso montar estrutura de governança e direitos de acionista que dê a ele um mínimo de garantias. Normalmente, a formação de corporações é feita com essa base, por isso não é um ato de privatização, você não vendendo a um fulano, um chinês, ou um belga ou um italiano", disse.

Ferreira Jr. ficou satisfeito com a defesa do ministro pela necessidade de retomar Angra 3. "A usina está desmobilizada e precisa ser remobilizada", afirmou. "O modelo com o parceiro internacional não está pronto."

Ele elogiou ainda a escolha de Marisete Dadald Pereira para o cargo de secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia (MME). Marisete era chefe da Assessoria Econômica da pasta e participou das discussões de todos os projetos da área nos últimos anos. "Ela é uma super executiva, ela trabalha pesado, se dedica, não tem hora, é uma guerreira", disse.

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