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Faculdades pedem que MEC impeça compra da Estácio pela Kroton

Associação de faculdades pediu ao MEC que impeça a compra da Estácio pela Kroton por considerar a estratégia "perigosa"

Kroton: para Abrafi, compra vai aprofundar ainda mais a concentração de mercado que as gigantes têm efetuado nas últimas décadas (Germano Lüders/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de dezembro de 2016 às 14h44.

São Paulo - A Associação Brasileira de Mantenedoras das Faculdades Isoladas e Integradas (Abrafi) pediu ao Ministério da Educação que suspenda o processo de cisão da Estácio.

A cisão, que visa separar o ensino a distância da Universidade Estácio de Sá (Unesa) de seu negócio de ensino presencial, já foi, segundo a entidade, encaminhado como parte de uma saída para questões concorrenciais na fusão com a Kroton.

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A petição afirma que a Estácio pediu em agosto à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC para desmembrar seu campus de Niterói, transformando-o em faculdade isolada, a qual incorporaria todos os cursos e polos de ensino a distância da Estácio.

A Abrafi afirmou em nota que considera a estratégia desenhada pelos dois grupos "perigosa". "A cisão da Unesa, se aprovada, será certamente o mecanismo que permitirá que a Kroton Educacional S/A e a Estácio Participações S/A aprofundem o processo concentracionista que empreendem há mais de uma década no setor educacional privado brasileiro", diz a entidade.

Acompanhe tudo sobre:Cogna Educação (ex-Kroton)EducaçãoMEC – Ministério da EducaçãoYduqs / Estácio

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