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EXAME e Aladas marcam o Dia do Empreendedorismo Feminino com evento online e gratuito

Parceria promove agenda intensa de painéis e debates em comemoração ao Dia do Empreendedorismo Feminino. O evento também terá transmissão ao vivo no site da EXAME a partir das 9h

O público poderá acompanhar diversos painéis e bate-papos sobre educação empreendedora, o protagonismo feminino nos setores mais masculinos, a agenda da ONU para as mulheres, empreendedorismo na moda, liderança contemporânea e outros temas de destaque (Reprodução/Reprodução)

O público poderá acompanhar diversos painéis e bate-papos sobre educação empreendedora, o protagonismo feminino nos setores mais masculinos, a agenda da ONU para as mulheres, empreendedorismo na moda, liderança contemporânea e outros temas de destaque (Reprodução/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2022 às 06h04.

Mulheres estão à frente de negócios desde os primórdios da humanidade, mas só recentemente ganharam um dia para celebrar o empreendedorismo feito por elas.

Desde 2014, 114 países, entre eles o Brasil, comemoram o Dia do Empreendedorismo Feminino em 19 de novembro, neste sábado.

A data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) tem o objetivo de valorizar, reconhecer e incentivar o protagonismo das mulheres.

Um dos objetivos colocados pela Organização para 2030 é que o empoderamento de mulheres e meninas, além da igualdade de gênero, seja alcançado.

Durante séculos, relações de gênero muito desfavoráveis a elas tiraram delas o brilho de ser dona do próprio nariz.

A grande maioria dos negócios comandados por mulheres até meados do início do século passado vinham de heranças familiares ou, então, eram ofícios considerados vergonhosos para homens.

Nos Estados Unidos e no Brasil, por exemplo, tavernas e bordéis costumavam ser comandados apenas por mulheres por essa razão.

As primeiras 'self-made women' notórias aparecem na virada dos 1900 com casos como o da americana Madam C. J. Walker, filha de escravos cujo negócio de xampus e tônicos capilares a tornou a primeira mulher milionária dos Estados Unidos. (A história dela inspirou a série A Vida e a História de Madam C.J. Walker, da Netflix.)

O que mudou no empreendedorismo feminino

Muita coisa mudou de lá para cá. Até mesmo em economias em desenvolvimento, como o Brasil, mulheres como Luiza Trajano (Magalu), Cristina Junqueira (Nubank) despontam como referências de empreendedorismo país afora.

Atualmente, o Brasil é o 7º país com mais mulheres empreendedoras do mundo, segundo o Global Entrepreneurship Monitor 2020.

Apesar do número expressivo, os desafios em busca da igualdade de gênero ainda têm um longo caminho a ser percorrido.

Cerca de 55% das empreendedoras começaram seus negócios pela necessidade de gerar renda para sobreviverem, segundo dados do Sebrae e Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ).

E, além de se dedicarem a sua rotina de trabalho, também precisam lidar com a jornada dupla, como os cuidados da casa e dos filhos.

A pesquisa "Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil", divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em março de 2021, mostrou que as mulheres gastam cerca de 10 horas a mais do que os homens com atividades domésticas.

Nos últimos dois anos, um estudo do LinkedIn indicou que esse cenário também está ligado ao aumento do empreendedorismo feminino, justamente por oferecer uma rotina com mais flexibilidade e autonomia.

Como a EXAME vai marcar a data

Para celebrar o Dia do Empreendedorismo Feminino, EXAME e Movimento Aladas se uniram para inspirar as mulheres a serem protagonistas nos negócios.

Na segunda edição do Agora é que São Elas, um evento presencial e gratuito, que será realizado no dia 17 de novembro, o público poderá acompanhar diversos painéis e bate-papos sobre educação empreendedora, o protagonismo feminino nos setores mais masculinos, a agenda da ONU para as mulheres, empreendedorismo na moda, liderança contemporânea e outros temas de destaque.

"A iniciativa faz parte da plataforma de atuação do Aladas no sentido de fomentar as discussões produtivas e proativas que impulsionem o crescimento da mulher no mundo do empreendedorismo. Reunimos personalidades que certamente fugirão do senso comum nas pautas que escolhemos", diz Daniela Graicar, fundadora do Aladas e uma das palestrantes do evento.

"Só colocando luz em temas como a educação empreendedora, a vulnerabilidade na liderança e os novos tempos na captação de recursos vamos poder impulsionar a participação feminina no cenário dos negócios."

Nomes como Rachel Maya, Ana Fontes, Carol Paiffer, Sônia Hess e Daniel Castanho estão entre mais de 30 lideranças presentes no palco do teatro B32.

O evento também terá transmissão ao vivo no site da EXAME a partir das 9h. As inscrições podem ser feitas por aqui.

Qual é a programação do evento

● 08h30 - Credenciamento e Welcome Coffee
● 09h às 09h45 - Empreendedorismo na Moda
● 09h45 às 10h15 - Agenda da ONU para mulheres
● 10h15 às 10h45 - Liderança Contemporânea
● 10h45 às 11h15 - O Poder das Redes
● 11h15 às 12h15 - Deu ruim: meu melhor fracasso
● 13h30 às 14h30 - Desenhando o futuro
● 14h30 às 15h30 - Educação e a jornada empreendedora
● 15h30 às 16h30 - Ganhando espaço: elas nos setores predominantemente deles
● 16h30 às 17h15 - Bati o sino
● 17h15 - Happy Hour

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