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Ex-Via Varejo assume comando da Nextel no Brasil

Francisco Valim terá a missão de deslanchar os serviços da operadora no país e tirar a empresa do vermelho

Valim: missão de novo CEO é fazer com quea Nextel volte a lucrar com uma maior participação de mercado (Fabiano Accorsi/EXAME.com)

Tatiana Vaz

Publicado em 25 de agosto de 2015 às 10h31.

São Paulo – Francisco Valim, ex-CEO da Via Varejo entre 2013 e 2014, assume hoje o comando da Nextel no Brasil o lugar de Gokul Hemmady com a missão de deslanchar os serviços da operadora no país e melhorar os indicadores da empresa.

Além da varejista, Valim já passou pela Oi, Serasa Experian e NET.

Já Hemmady ocupava o cargo a presidência da operadora desde 2012, quando foi enviado pela controladora NII Holdings para lançar os serviços 3G e tentar ganhar mercado.

De acordo com a empresa, a mudança na gestão da companhia foi planejada desde a conclusão do processo de reestruturação da NII Holdings, no final de junho.

“Com o foco voltado para a operação de telecom brasileira, os novos acionistas da NII Holdings optaram pela nomeação de um CEO também brasileiro”, diz o comunicado da Nextel à imprensa.

A controladora da empresa no país vem enfrentando desafios de operação nos últimos anos. Em setembro de 2014 arquivou um pedido de proteção contra falência nos Estados Unidos e, em janeiro, vendeu a Nextel México para a AT&T.

Alerta vermelho

A operação brasileira ficou fora dos planos de recuperação, mas não por isso está em uma situação confortável.

Com o aumento da competição por aqui, e a necessidade de altos investimentos do setor, a empresa terminou 2014 com uma receita 6,2% menor, de 3,949 bilhões de reais e um prejuízo de 1,937 bilhão de reais, mais que o dobro que o de um ano antes.

Ainda que a empresa tenha triplicado o número de acessos de seus serviços 3G, segundo a consultoria Teleco, a receita líquida média por usuário (arpu) foi de 30 dólares, valor 25% abaixo que o registrado em 2013.

“Meu desafio é ampliar a participação da Nextel no mercado de telefonia móvel e recuperar os indicadores financeiros da companhia”, afirma Francisco Valim.

A operadora prevê investimento que somam mais de 1 bilhão de reais e deve participar do leilão da faixa de 1.8 GHz, prevista para outubro, para que possa oferecer serviços 4G na Grande São Paulo – atualmente, as ofertas são apenas para a cidade do Rio de Janeiro.

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Além da varejista, Valim já passou pela Oi, Serasa Experian e NET.

Já Hemmady ocupava o cargo a presidência da operadora desde 2012, quando foi enviado pela controladora NII Holdings para lançar os serviços 3G e tentar ganhar mercado.

De acordo com a empresa, a mudança na gestão da companhia foi planejada desde a conclusão do processo de reestruturação da NII Holdings, no final de junho.

“Com o foco voltado para a operação de telecom brasileira, os novos acionistas da NII Holdings optaram pela nomeação de um CEO também brasileiro”, diz o comunicado da Nextel à imprensa.

A controladora da empresa no país vem enfrentando desafios de operação nos últimos anos. Em setembro de 2014 arquivou um pedido de proteção contra falência nos Estados Unidos e, em janeiro, vendeu a Nextel México para a AT&T.

Alerta vermelho

A operação brasileira ficou fora dos planos de recuperação, mas não por isso está em uma situação confortável.

Com o aumento da competição por aqui, e a necessidade de altos investimentos do setor, a empresa terminou 2014 com uma receita 6,2% menor, de 3,949 bilhões de reais e um prejuízo de 1,937 bilhão de reais, mais que o dobro que o de um ano antes.

Ainda que a empresa tenha triplicado o número de acessos de seus serviços 3G, segundo a consultoria Teleco, a receita líquida média por usuário (arpu) foi de 30 dólares, valor 25% abaixo que o registrado em 2013.

“Meu desafio é ampliar a participação da Nextel no mercado de telefonia móvel e recuperar os indicadores financeiros da companhia”, afirma Francisco Valim.

A operadora prevê investimento que somam mais de 1 bilhão de reais e deve participar do leilão da faixa de 1.8 GHz, prevista para outubro, para que possa oferecer serviços 4G na Grande São Paulo – atualmente, as ofertas são apenas para a cidade do Rio de Janeiro.

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