EUA dão luz verde à fusão entre Dow Chemical e DuPont
Autorização dos Estados Unidos era o último obstáculo importante que restava superar para concretizar a operação
Dow Chemical: Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA aprovou a fusão com a DuPont, que tinha sido validada pela União Europeia e pela China (Bill Pugliano/Getty Images)
16 de junho de 2017, 07h01
Os Estados Unidos deram luz verde nesta quinta-feira à fusão dos grupos agroquímicos Dow Chemical e DuPont.
A autorização dos Estados Unidos era o último obstáculo importante que restava superar para concretizar uma operação que dará origem a um gigante com valor em bolsa de 150 bilhões de dólares.
O Departamento de Justiça (DoJ) aprovou a transação, que tinha sido validada pela União Europeia e pela China, embora ainda deva ser ratificada por um tribunal.
Satisfeitos com a notícia, Dow Chemical e DuPont afirmaram em um comunicado que avançam rumo a finalizar sua fusão em agosto, na data prevista.
"Passamos nesta prova nos Estados Unidos, estamos bem encaminhados para finalizar nossa fusão", afirmou Ed Breen, CEO da DuPont, citado no comunicado.
O DoJ exige a ambos os grupos a cessão de ativos quase idênticos aos exigidos pela Comissão Europeia, que deu seu aval à fusão em março.
A DuPont aceitou vender parte importante de sua seção de pesticidas, inclusive sua estrutura mundial de pesquisa e desenvolvimento.
A companhia vai se desfazer do herbicida de marca Finesse e do inseticida Rynaxypyr, dois produtos que responderam no ano passado a um volume de negócios de 100 milhões de dólares, indicou o DoJ.
A Dow Chemical, por sua vez, venderá sua participação nos copolímeros ácidos e nos de iononas.
A fusão dará origem à DowDuPont, que será o número dois mundial em sementes e no número três dos produtos fitossanitários.
Últimas Notícias
Como este empreendedor transformou empresa com nome "idiota" em negócio de R$ 3 bilhões
Há menos de um minuto • 1 min de leituraAdani cai cinco posições no ranking de bilionários e perde mais de US$ 22 bilhões em menos de um mês
Há menos de um minuto • 1 min de leituraCom Rio Quente e Sauípe, goiana Aviva mira receita de R$ 1 bilhão e fim do ‘efeito pandemia’ em 2023
Há menos de um minuto • 1 min de leituraBoeing planeja contratar 10 mil funcionários em 2023
Há menos de um minuto • 1 min de leituraBrands
Uma palavra dos nossos parceiros
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.
leia mais