Negócios

Eneva espera aprovação da ANP para venda da OGX Maranhão

O diretor presidente da companhia disse que não enxerga impedimento para a conclusão da operação e injeção dos recursos na unidade do Maranhão


	Plataforma de petróleo da OGX: para o executivo, a entrada da companhia de Eike Batista na recuperação judicial foi positiva e aumentou as possibilidades de fechar a operação
 (Divulgação)

Plataforma de petróleo da OGX: para o executivo, a entrada da companhia de Eike Batista na recuperação judicial foi positiva e aumentou as possibilidades de fechar a operação (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 12h13.

Rio - A Eneva espera obter a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para seu aumento de capital e a aquisição de participação acionária na OGX Maranhão pela Cambuhy Investimentos e DD Brazil Holdings, informou nesta sexta-feira, 13, em teleconferência o diretor presidente da companhia, Eduardo Karrer.

A operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no início de dezembro. Ao atualizar analistas sobre o aumento de capital de R$ 250 milhões em curso na companhia, Karrer disse que não enxerga impedimento para a conclusão da operação e injeção dos recursos na unidade do Maranhão.

Na transação, Cambuhy e DD Brazil farão investimentos na OGX Maranhão por meio de aumento de capital, subscrevendo ações representativas de, no mínimo, 36,36% e 9,09% do capital social da empresa, respectivamente.

Após o aumento, as participações detidas pelas atuais acionistas da OGX Maranhão - OGX e Eneva - serão diluídas. A Eneva transferiu seu direito de subscrição nessa primeira etapa. Numa segunda fase, a Cambuhy deverá adquirir a participação remanescente da OGX na OGX Maranhão.

De acordo com Karrer, o juiz responsável pela recuperação judicial da OGX não interfere nessa primeira fase do negócio, apenas no passo seguinte. Para o executivo, a entrada da companhia de Eike Batista na recuperação judicial foi positiva e aumentou as possibilidades de fechar a operação. "Não vemos nem para o segundo passo algum tipo de obstáculo", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:ANPEmpresasEnevaFusões e AquisiçõesGás e combustíveisIndústria do petróleoOGpar (ex-OGX)Petróleo

Mais de Negócios

Especialista prevê as novas tendência de IA para 2025

Gestão de performance: os 5 erros mais comuns e como evitá-los

Vender a casa e continuar morando nela? Startup capta R$ 100 milhões para acelerar essa ideia

Os bilionários que mais ganharam dinheiro em 2024