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Energias do Brasil sofre queda de quase 60% no lucro

O lucro líquido da empresa foi de R$ 81,8 milhões

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 21,3% (Marcelo Calenda/EXAME.com)

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 21,3% (Marcelo Calenda/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 09h12.

Rio de Janeiro - A Energias do Brasil registrou lucro líquido de 81,8 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 59,2 por cento ante o mesmo período do ano anterior, informou a empresa no final da quarta-feira.

No consolidado de 2011, o lucro líquido caiu 15,8 por cento, para 490,7 milhões de reais.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 21,3 por cento, para 300,5 milhões de reais, no quarto trimestre. A margem passou de 28 para 22,2 por cento, na mesma base se comparação.

Em termos ajustados, sem eventos não recorrentes, o Ebitda somou 311 milhões de reais, queda de 15 por cento sobre o quarto trimestre de 2010 Já a receita operacional líquida teve leve queda de 0,6 por cento no quatro trimestre sobre o resultado obtido um ano antes, para 1,35 bilhão de reais. No fechado de 2011, a receita cresceu 7,3 por cento, atingindo 5,4 bilhões de reais.

A companhia teve queda de 7,7 por cento na energia vendida por suas geradoras no quarto trimestre, para 2.201,7 GWh, em relação a um ano antes, enquanto a energia comercializada cresceu 5,2 por cento, a 2.339,3 GWh, na mesma base de comparação. Já a energia vendida a clientes finais nas distribuidoras somou 3.634,4 GWh, ligeiro incremento de 0,8 por cento no período em relação aos últimos três meses de 2010.

Além do resultado, a companhia anunciou na noite da véspera que aprovou proposta de orçamento de capital de 959,5 milhões de reais para os anos de 2012 e 2013.

O conselho de administração aprovou ainda proposta de desdobramento de ações ordinárias, com cada papel passando a representar três ações ON. O objetivo é dar mais liquidez às ações na BM&FBovespa.

A empresa também anunciou nova diretora-presidente, a economista portuguesa Ana Maria Machado Fernandes, no lugar do engenheiro português António Pita de Abreu, e remuneração a acionistas de 370,2 milhões de reais.

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