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Empresa cria jogo de gestão de projetos

Project Arena simula situações em escritório de projetos para dar vivência prática a executivos

Jogo pode durar um dia ou um mês, dependendo da vontade do jogador (.)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2010 às 10h01.

São Paulo - E se fosse possível gerenciar projetos, tomar decisões, assumir riscos, e ainda cometer erros sem prejudicar em nada o andamento da empresa? É exatamente essa liberdade que o jogo de negócios Project Arena proporciona. Lançado recentemente, o jogo tem a missão de dar experiência aos gestores de projetos que, em geral, conhecem muito na teoria, mas pouco na prática.

Desenvolvido pela Solucionar Informática & Sistemas, o Project Arena é o primeiro jogo brasileiro de gestão de projetos. O diretor da empresa criadora do aplicativo, Lúcio Fialho, explica que a ideia surgiu a partir da necessidade de sistematizar esses processos. "Na formação para a área de gestão de projetos, a 'bíblia' de conceitos é o PMBok – Project Management Body of Knowledge – e, por ficarem muito focados na teoria, os gerentes de projetos têm pouca vivência prática. O propósito do jogo é fixar e trazer para a prática  os conceitos que a pessoa já sabem".

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Como funciona

O Project Arena pode ser comparado a um simulador de vôo, ao tentar reproduzir na tela de um computador as situações e problemas mais comuns na área. Ele simula um período de seis meses, em que o jogador vai atuar como chefe do setor de projetos de uma empresa. Situações como um projeto que está indo mal, corte na equipe, trabalho novo e outras precisam ser avaliadas e, com base nelas, o jogador deve definir os próximos passos. A cada rodada, ele tem todo o feedback do que aconteceu e tem possibilidade de mudar as atitudes para melhorar o desempenho.

Tanto em grupo quanto sozinho, durante o expediente ou em casa, o jogo permite que a pessoa escolha como será a experiência. A duração também varia. "Ele pode ser terminado em um único dia, se jogado o dia inteiro, ou pode durar um mês, jogando de dois em dois dias", diz Lúcio Fialho. O diretor também esclarece que, no segundo caso, o jogo pode ser conduzido remotamente, de casa, e, por isso, tem mais riqueza de detalhes, já que o jogador tem mais tempo para estudar e interpretar melhor as ações.

Assim como nos jogos de tabuleiro, o Project Arena não tem um caminho fixo a ser seguido e as situações podem mudar a cada partida. Se feito a pedido de alguma empresa, os programadores podem criar contextos que reflitam o cotidiano particular da companhia, além das situações padrão, existentes no jogo original. Além disso, uma mesma questão pode ter diferentes soluções, de acordo com a visão da empresa do jogador.

O jogo é comercializado apenas sob encomenda e o preço pode variar de 7.000 a 40.000 reais, dependendo da complexidade exigida. Além de empresas, outro público interessado neste simulador são as escolas de negócios e de gestão de projetos que, já experientes na teoria, buscam um reforço prático para os alunos.

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