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Empresa alemã pede ações contra 'cartéis da mineração'

Frankfurt - Os representantes trabalhistas da ThyssenKrupp AG, a maior siderúrgica por produção da Alemanha, criticaram a especulação com as matérias-primas e pediram uma ação contra os "cartéis da mineração", tendo em vista que o minério de ferro e o carvão coque parecem prontos a sofrerem drásticos aumentos de preços. Os dois minérios são ingredientes […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Frankfurt - Os representantes trabalhistas da ThyssenKrupp AG, a maior siderúrgica por produção da Alemanha, criticaram a especulação com as matérias-primas e pediram uma ação contra os "cartéis da mineração", tendo em vista que o minério de ferro e o carvão coque parecem prontos a sofrerem drásticos aumentos de preços. Os dois minérios são ingredientes importantes da produção de aço.

Em uma declaração por escrito, o conselho de trabalhadores da ThyssenKrupp Steel Europe AG - divisão europeia de aço da empresa - pediu o fim da especulação sobre as matérias-primas, bem como a promoção de uma concorrência justa e uma ação coerente "contra os cartéis das matérias-primas."

O conselho vai conceder uma entrevista coletiva em sua sede, em Duisburg, na próxima quinta-feira, onde o representante sênior dos trabalhadores, Wilhelm Segerath, irá detalhar a posição da corporação sobre "a pressão dos mercados de matérias-primas".

Os comentários da companhia ocorrem em um momento no qual as três maiores mineradoras do mundo - a brasileira Vale e as anglo-australianas Rio Tinto e BHP Billiton - estão negociando os preços dos contratos do minério de ferro e do carvão coque com clientes na Ásia. Os resultados destas negociações são considerados como referência e, geralmente, são adotados por outras siderúrgicas em todo o mundo.

O grupo Wirtschaftsvereinugung Stahl, lobby do setor siderúrgico da Alemanha, alertou este mês que o aumento considerável no preço das matérias-primas colocará em risco a recuperação dos mercados de aço e sobrecarregará as siderúrgicas com bilhões de euros em custos adicionais. As informações são da Dow Jones.

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