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Embratel e Net esperam conclusão com Claro até fim de 2014

Companhias esperam concluir sua consolidação em uma única sociedade, em operação que também envolve a operadora móvel Claro, neste ano


	Embratel: Claro irá obter seu registro de companhia aberta junto à CVM, seguindo exigências regulatórias
 (Divulgação)

Embratel: Claro irá obter seu registro de companhia aberta junto à CVM, seguindo exigências regulatórias (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 11h25.

São Paulo - A Embratel e a Net disseram nesta sexta-feira que esperam concluir sua consolidação em uma única sociedade, em operação que também envolve a operadora móvel Claro, até o fim de 2014.

Em fato revelevante, as companhias no Brasil do bilionário mexicano Carlos Slim acrescentaram que a Claro Telecom Participações S.A., controladora da Claro, irá obter seu registro de companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), seguindo exigências regulatórias.

O anúncio segue cobrança da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na véspera para que a Claro abra seu capital no país, após aprovação da unificação das três companhias, que pertencem ao grupo América Móvil, de Slim.

Na quinta-feira, o conselheiro relator do caso na Anatel, Igor Villas Boas, afirmou que a exigência de tornar a Claro uma companhia aberta era necessária porque, pelas regras do setor de telecomunicações no Brasil, concessionárias ou controladoras de concessionárias têm de ter capital aberto no país.

O conselheiro explicou que não necessariamente a empresa precisa ter ações circulando no mercado, bastando ser uma companhia aberta para cumprir a exigência.

Reembolso

Segundo Embratel e Net, não há planos de ter a Telmex Solutions --atual controladora direta da Embrapar, que, por sua vez, controla a Embratel e Net -, como companhia aberta ao fim da operação. Por isso, será conferido aos acionistas de Embrapar, Embratel e Net direito de recesso, mediante reembolso do valor de suas ações.

O valor do reembolso a ser pago aos acionistas corresponderá à maior cifra entre o valor de patrimônio líquido e o valor econômico de suas ações, informaram as companhias, acrescentando que o montante será determinado por laudo de avaliação.

As companhias acrescentaram que vão criar comitês especiais independentes para negociar as condições da operação, formados integralmente por não-administradores.

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