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Embraer vai construir primeira linha de montagem nos EUA

Fábrica de aviões executivos será construída na Flórida e vai consumir investimentos de US$ 50 mi

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A Embraer anunciou nesta terça-feira que irá investir cerca de 50 milhões de dólares na abertura da uma instalação nos Estados Unidos dedicada ao negócio de aviação executiva.

A nova instalação, com área de aproximadamente 14 mil metros quadrados, abrigará uma linha de montagem final dos jatos executivos Phenom 100 e Phenom 300, além de cabine de pintura, centro de entregas e instalação de local para escolha de aeronaves. Essa será a primeira linha de montagem da empresa nos EUA, que possuía outros tipos de instalação em território americano, como escritórios de vendas, centros de treinamento de pilotos e locais para manutenção de aeronaves.

A localização escolhida para o projeto foi o aeroporto internacional de Melbourne, no Estado da Flórida, que atendeu aos requisitos operacionais e estratégicos do negócio. O investimento ainda depende da aprovação dos governos da Flórida e da cidade de Melbourne - mas conta com a simpatia do governador e do prefeito.

Os jatos executivos Phenom 100 e Phenom 300 são um dos maiores sucessos da Embraer. A empresa já possui uma carteira de pedidos que soma 750 aviões dos dois modelos. Empresários e endinheirados americanos são os grandes compradores do jatos, que custam no mínimo 2,7 milhões de dólares.

 "O desenvolvimento desta nova instalação permitirá à Embraer suprir as crescentes demandas de seu negócio de aviação executiva", disse Frederico Fleury Curado, diretor-presidente da Embraer.

A Embraer informou que seu plano de investir 330 milhões de dólares neste ano e mais 270 milhões em 2009 não sofrerá alterações devido à decisão de construir a planta americana.

Até 2005, a Embraer chegou a cogitar a montagem de uma fábrica nos EUA, mas destinada à construção de aviões militares. A empresa havia ganho um contrato de fornecimento de 58 aeronaves para as Forças Armadas dos EUA realizarem a vigilância do território.

Poucos meses depois da vitória na licitação, a fabricante de equipamentos militares Lockheed Martin, parceira da Embraer no projeto, afirmou que o modelo jato proposto pela Embraer - o EMB 145 - não poderia suportar o peso dos radares que carregaria. Com a perda do contrato, caiu por terra o projeto da Embraer de fabricar aviões na Flórida. Agora os Estados Unidos voltam aos planos da empresa brasileira.

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