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Embraer pode vender até 40 aviões Super Tucano

O modelo Super Tucano vale de 9 milhões a 14 milhões de dólares, dependendo de sua configuração

Outras 20 unidades do Super Tucano estão sendo oferecidas aos Estados Unidos (Divulgação/Embraer)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2011 às 11h36.

Le Bourget - A Embraer Defesa e Segurança, unidade da fabricante brasileira de jatos, estima potencial de vendas de até 40 aviões turboélice de ataque leve e treinamento Super Tucano nos próximos seis a oito meses.

O Super Tucano tem valor de 9 milhões a 14 milhões de dólares, dependendo de sua configuração. Assim, os acordos poderiam representar vendas de entre 360 milhões e 560 milhões de dólares para a Embraer.

Há cerca de 20 unidades em licitações em curso em países na América Latina, África e Ásia, disse a jornalistas o vice-presidente comercial da Embraer Defesa e Segurança, Orlando José Ferreira Neto, nesta terça-feira durante a Paris Air Show.

Outras 20 unidades do Super Tucano estão sendo oferecidas aos Estados Unidos, em um negócio que, se sair, marcaria a entrada da Embraer no país com maior orçamento militar do mundo. Ferreira Neto espera que os EUA tomem uma decisão em julho e agosto, com as primeiras entregas em 2013.

Os aviões Super Tucano para os EUA seriam produzidos em Jacksonville, na Flórida. A principal parceira norte-americana da Embraer na empreitada é a Sierra Nevada Corp (SNC).

O Super Tucano tem 153 unidades entregues a diversas forças aéreas.

A Embraer nasceu com a missão de desenvolver aviões militares para o Brasil. Depois que foi privatizada, em 1994, concentrou as apostas na aviação comercial, segmento em que obtém a maior parte de sua receita. Com o Super Tucano e o desenvolvimento de um novo cargueiro, o KC-390, a fabricante busca ampliar sua relevância no mercado de defesa global.

Cargueiro

O executivo da Embraer disse ainda que nas próximas semanas a empresa fechará contratos com importantes fornecedores para o KC-390, entre eles o de motores e de controles de voo, encerrando a definição da cadeia de suprimento para o avião.

Segundo Ferreira Neto, o cronograma do projeto --revelado em 2009-- segue conforme o planejado. A expectativa é de entrada do cargueiro em operação no final de 2015.


A Embraer já tem assinadas cartas de intenções para a venda de 60 unidades do KC-390, sendo 28 delas para a Força Aérea Brasileira, que substituirá sua frota de aviões C-130 Hercules, da norte-americana Lockheed.

Ferreira Neto disse também que a Embraer poderá avaliar no futuro a adaptação do KC-390 para que seja usado para outros fins além do transporte militar. Isso incluiria, por exemplo, uma versão civil para companhias aéreas de carga.

A carteira de pedidos da Embraer Defesa e Segurança é de cerca de 3 bilhões de dólares, segundo Ferreira Neto. A unidade emprega cerca de 1.500 pessoas.

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Le Bourget - A Embraer Defesa e Segurança, unidade da fabricante brasileira de jatos, estima potencial de vendas de até 40 aviões turboélice de ataque leve e treinamento Super Tucano nos próximos seis a oito meses.

O Super Tucano tem valor de 9 milhões a 14 milhões de dólares, dependendo de sua configuração. Assim, os acordos poderiam representar vendas de entre 360 milhões e 560 milhões de dólares para a Embraer.

Há cerca de 20 unidades em licitações em curso em países na América Latina, África e Ásia, disse a jornalistas o vice-presidente comercial da Embraer Defesa e Segurança, Orlando José Ferreira Neto, nesta terça-feira durante a Paris Air Show.

Outras 20 unidades do Super Tucano estão sendo oferecidas aos Estados Unidos, em um negócio que, se sair, marcaria a entrada da Embraer no país com maior orçamento militar do mundo. Ferreira Neto espera que os EUA tomem uma decisão em julho e agosto, com as primeiras entregas em 2013.

Os aviões Super Tucano para os EUA seriam produzidos em Jacksonville, na Flórida. A principal parceira norte-americana da Embraer na empreitada é a Sierra Nevada Corp (SNC).

O Super Tucano tem 153 unidades entregues a diversas forças aéreas.

A Embraer nasceu com a missão de desenvolver aviões militares para o Brasil. Depois que foi privatizada, em 1994, concentrou as apostas na aviação comercial, segmento em que obtém a maior parte de sua receita. Com o Super Tucano e o desenvolvimento de um novo cargueiro, o KC-390, a fabricante busca ampliar sua relevância no mercado de defesa global.

Cargueiro

O executivo da Embraer disse ainda que nas próximas semanas a empresa fechará contratos com importantes fornecedores para o KC-390, entre eles o de motores e de controles de voo, encerrando a definição da cadeia de suprimento para o avião.

Segundo Ferreira Neto, o cronograma do projeto --revelado em 2009-- segue conforme o planejado. A expectativa é de entrada do cargueiro em operação no final de 2015.


A Embraer já tem assinadas cartas de intenções para a venda de 60 unidades do KC-390, sendo 28 delas para a Força Aérea Brasileira, que substituirá sua frota de aviões C-130 Hercules, da norte-americana Lockheed.

Ferreira Neto disse também que a Embraer poderá avaliar no futuro a adaptação do KC-390 para que seja usado para outros fins além do transporte militar. Isso incluiria, por exemplo, uma versão civil para companhias aéreas de carga.

A carteira de pedidos da Embraer Defesa e Segurança é de cerca de 3 bilhões de dólares, segundo Ferreira Neto. A unidade emprega cerca de 1.500 pessoas.

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