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Embraer e metalúrgicos mantêm impasse sobre jornada

Motivo do debate é a redução da jornada de trabalho na empresa

Fábrica da Embraer, em São José dos Campos: nova reunião discutirá também hora noturna na empresa (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 20h17.

Taubaté (SP) - A reunião entre Ministério do Trabalho, Embraer e Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, realizada na manhã desta quarta-feira, em São Paulo, manteve o impasse sobre a redução da jornada de trabalho na empresa, de 43 para 40 horas semanais.

Uma nova reunião foi agendada para o dia 17 de abril, quando também será discutida a hora noturna na Embraer, que é normal, ou seja, de 60 minutos, contrariando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que estipula em 52 minutos e 30 segundos. Com isso a jornada diária é estendida em mais 25 minutos.

A adoção da jornada de 40 horas, conforme dados do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas (Dieese) apresentados pelo sindicato, representaria um gasto adicional de 8,1% na folha de pagamento da Embraer.

"Esses dados mostram que a redução da jornada é viável e teria baixo impacto financeiro para a empresa", disse o vice-presidente do sindicato, Herbert Claros, que participou da reunião. Com isso, segundo ele, seria possível a criação de 1,4 mil postos de trabalho.

A Embraer, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a empresa não iria comentar o assunto.

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Uma nova reunião foi agendada para o dia 17 de abril, quando também será discutida a hora noturna na Embraer, que é normal, ou seja, de 60 minutos, contrariando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que estipula em 52 minutos e 30 segundos. Com isso a jornada diária é estendida em mais 25 minutos.

A adoção da jornada de 40 horas, conforme dados do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas (Dieese) apresentados pelo sindicato, representaria um gasto adicional de 8,1% na folha de pagamento da Embraer.

"Esses dados mostram que a redução da jornada é viável e teria baixo impacto financeiro para a empresa", disse o vice-presidente do sindicato, Herbert Claros, que participou da reunião. Com isso, segundo ele, seria possível a criação de 1,4 mil postos de trabalho.

A Embraer, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a empresa não iria comentar o assunto.

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