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Embraer é acusada de suborno pelo Ministério Público

Reportagem do Wall Street Journal apontou que funcionários da empresa brasileira subornaram autoridades na República Dominicana


	Avião modelo Super Tucano, da Embraer
 (Divulgação/Embraer)

Avião modelo Super Tucano, da Embraer (Divulgação/Embraer)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 09h22.

São Paulo - Pelo menos oito funcionários da Embraer podem estar envolvidos em um esquema de suborno na República Dominicana.

Segundo reportagem do Wall Street Journal, o Ministério Público Federal abriu uma ação criminal contra os funcionários da empresa brasileira.

Eles são acusados de subornar autoridades na República Dominicana em troca de um contrato de 92 milhões de dólares. O contrato envolvia a venda de oito aviões Super Tucano para as forças armadas do país.

De acordo com documentos conseguidos pela jornal americano, promotores brasileiros apresentaram queixa à Justiça do Rio de Janeiro, em agosto.

O processo afirma que executivos da Embraer pagaram suborno 3,5 milhões de dólares a um coronel aposentado da Força Aérea Dominicana para que a venda fosse concluída.

Procurada por EXAME.com, a Embraer  informou que não pode fazer comentários adicionais sobre qualquer aspecto do caso, inclusive em relação ao processo em andamento no Brasil, do qual não é parte.

"Desde o início, a Embraer vem tratando este assunto com absoluta seriedade. Logo após tomar conhecimento da investigação nos EUA, a Empresa tomou a iniciativa de contratar advogados especializados  para conduzir uma completa investigação interna", disse em nota. 

Ainda segundo a empresa, durante todo o processo,ela tem cooperado com as investigações das autoridades e continuará a fazê-lo.

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