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Em parceria com Einstein, Sorriden libera plano com opções de telemedicina

Com a autorização de diversas frentes de telemedicina pelo governo federal, plano passou a incluir prática mais abrangente de atendimento remoto

Clínica da Sorridents: plano para atendimentos durante isolamento social custa 39,90 reais (Sorridents/Divulgação)

Clínica da Sorridents: plano para atendimentos durante isolamento social custa 39,90 reais (Sorridents/Divulgação)

CR

Carolina Riveira

Publicado em 25 de março de 2020 às 15h27.

Última atualização em 25 de março de 2020 às 15h58.

A rede de planos odontológicos Sorriden, do grupo Salus Par, passará a oferecer telemedicina aos conveniados. O oferecimento é feito em parceria com a ferramenta Einstein Conecta, do hospital Albert Einstein, que realiza atendimento médico a distância.

A ferramenta do Einstein já existe desde 2016, criada não como telemedicina (então proibida), mas como atendimento básico a distância. O objetivo era somente oferecer instruções gerais aos pacientes de forma remota, como um pré-diagnóstico e orientação sobre que caminho seguir -- qual especialista procurar, por exemplo. A orientação não substitui, portanto, a necessidade de uma consulta presencial, caso necessária.

Agora, com a pandemia de coronavírus e diversos estados recomendando aos cidadãos que fiquem em isolamento, o Ministério da Saúde publicou na segunda-feira, 23, uma portaria que regulamenta de forma temporária a prática de diversas ações de telemedicina de forma mais abrangente. A medida também foi autorizada pelo Conselho Federal de Medicina.

Na prática, é possível realizar consultas mais completas remotamente, com os médicos podendo indicar remédios e fornecer atestados. O atendimento remoto, dentro dos limites exigidos pela lei, já era usada pelas maiores redes de hospitais e planos de saúde do Brasil.

"Com o Einstein Conecta é possível evitar a presença física nos prontos-socorros para reduzir o contágio de doenças e também liberar a atenção hospitalar para situações emergenciais", diz o diretor de inovação e de digital da Sorriden, Norio Nakashima. O novo formato foi divulgado em primeira mão à EXAME.

As consultas remotas no plano não incluem atendimento com especialistas ou exames. O atendimento deve ser usado para casos de baixa complexidade, como alergias e lesões, náuseas e vômitos, sintomas da gripe e resfriado, dor lombar e abdominal, feridas, queimaduras, dor ou infecção nos olhos, dor de cabeça e garganta, febre e problemas urinários.

Além dos atendimentos de outras especialidades, os atendimentos odontológicos, que são a base do plano da Sorriden, seguem sendo presenciais e feitos na rede Sorridents, do mesmo grupo.

Com a atualização, o plano da Sorriden será o primeiro no Brasil a oferecer ferramenta de telemedicina, segundo a empresa. O custo para o cliente será de 39,90 reais mensais nesta modalidade, combinando o atendimento remoto e as consultas odontológicas presenciais na rede Sorridents.

A Sorriden tem hoje 35.000 vidas no plano, a maior parte da classe C e B, com presença em todo o Brasil. A expectativa é aumentar o número de clientes em 40% neste ano, em parte graças às novas ferramentas disponíveis com a telemedicina, diz a empresa.

A holding Salus Par detém, além de Sorriden e Sorridents, as empresas DocBiz (de tecnologia e consultoria para clínicas de saúde), GiOlaser (de estética) e Olhar Certo (de oftalmologia).

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