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Eletrobras vê PPP como melhor solução para distribuidoras

Parceria público-privada pode ser a melhor solução para recuperar as distribuidoras de energia federalizadas do grupo

Eletrobrás: reunião com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que estava marcada para esta semana para apresentação do trabalho sobre as distribuidoras, foi adiada para a semana que vem (Eduardo Knapp)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 11h57.

Rio de Janeiro - A Eletrobras concluiu que a parceria público-privada pode ser a melhor solução para recuperar as distribuidoras de energia federalizadas do grupo e deve apresentar essa alternativa ao governo federal na semana que vem, disse o presidente da companhia, José da Costa Carvalho Neto.

"A gente acha que se nós tivermos uma parceria público-privada é mais rápido (para recuperar as empresas)", disse Carvalho Neto, a jornalistas, nesta quinta-feira, sobre as concessionárias que atuam no Amazonas, Acre, Alagoas, Piauí, Roraima e Rondônia.

O executivo acrescentou que a reunião com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que estava marcada para esta semana para apresentação do trabalho sobre as distribuidoras foi adiada para a semana que vem.

"Nós concluímos o trabalho e agora estamos remarcando para semana que vem a apresentação para ele (ministro). O ministro é muito detalhista e não sei se vai pedir algum dado adicional", acrescentou.

Uma fonte com conhecimento do assunto já havia dito à Reuters, na semana passada, que a Eletrobras concluiu que a venda do controle das distribuidoras de energia para grupos privados é a melhor solução para recuperar as deficitárias companhias e que pediria o aval do governo para perseguir essa opção.

A Eletrobras contratou o Santander para a elaboração do trabalho sobre a reestruturação do negócio de distribuição de energia.

A estatal federal também assinará nesta quinta-feira um acordo para gestão compartilhada das distribuidoras de energia CERR e CEA, atualmente controladas pelos governos dos Estados de Roraima e Amapá, respectivamente. Mas Carvalho Neto garantiu que o acordo não significa custos adicionais para a estatal federal.


"Nós não vamos salvar as empresas, quem está salvando são os governos do Estados com aporte de recursos emprestados do governo federal. E nós vamos ajudar na gestão. Não vamos entrar com nenhum tostão nisso aí." Ele acrescentou que com o acordo, a Eletrobras receberá créditos devidos por essas distribuidoras. Segundo ele, a dívida da CERR com o grupo Eletrobras é de 60 milhões de reais e da CEA é de cerca de 700 milhões de reais.

O Amapá obteve financiamento de 1,4 bilhão de reais, dividido em quatro parcelas, sendo que a última será liberada em 2015. Já Roraima recebeu dois financiamentos da Caixa - um no valor de 260 milhões e outro no valor de 344 milhões de reais, cujo saldo deverá ser pago até 2014, conforme já informou a Eletrobras em comunicado.

As concessionárias ainda terão metas a atingir até 2015 e se cumprirem com esses objetivos, a Eletrobras tem a opção de fazer a incorporação ou compra das distribuidoras, segundo Carvalho Neto.

A Eletrobras indicará dois diretores, três representantes para o Conselho de Administração e três para o Conselho Fiscal para CERR e CEA.

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Rio de Janeiro - A Eletrobras concluiu que a parceria público-privada pode ser a melhor solução para recuperar as distribuidoras de energia federalizadas do grupo e deve apresentar essa alternativa ao governo federal na semana que vem, disse o presidente da companhia, José da Costa Carvalho Neto.

"A gente acha que se nós tivermos uma parceria público-privada é mais rápido (para recuperar as empresas)", disse Carvalho Neto, a jornalistas, nesta quinta-feira, sobre as concessionárias que atuam no Amazonas, Acre, Alagoas, Piauí, Roraima e Rondônia.

O executivo acrescentou que a reunião com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que estava marcada para esta semana para apresentação do trabalho sobre as distribuidoras foi adiada para a semana que vem.

"Nós concluímos o trabalho e agora estamos remarcando para semana que vem a apresentação para ele (ministro). O ministro é muito detalhista e não sei se vai pedir algum dado adicional", acrescentou.

Uma fonte com conhecimento do assunto já havia dito à Reuters, na semana passada, que a Eletrobras concluiu que a venda do controle das distribuidoras de energia para grupos privados é a melhor solução para recuperar as deficitárias companhias e que pediria o aval do governo para perseguir essa opção.

A Eletrobras contratou o Santander para a elaboração do trabalho sobre a reestruturação do negócio de distribuição de energia.

A estatal federal também assinará nesta quinta-feira um acordo para gestão compartilhada das distribuidoras de energia CERR e CEA, atualmente controladas pelos governos dos Estados de Roraima e Amapá, respectivamente. Mas Carvalho Neto garantiu que o acordo não significa custos adicionais para a estatal federal.


"Nós não vamos salvar as empresas, quem está salvando são os governos do Estados com aporte de recursos emprestados do governo federal. E nós vamos ajudar na gestão. Não vamos entrar com nenhum tostão nisso aí." Ele acrescentou que com o acordo, a Eletrobras receberá créditos devidos por essas distribuidoras. Segundo ele, a dívida da CERR com o grupo Eletrobras é de 60 milhões de reais e da CEA é de cerca de 700 milhões de reais.

O Amapá obteve financiamento de 1,4 bilhão de reais, dividido em quatro parcelas, sendo que a última será liberada em 2015. Já Roraima recebeu dois financiamentos da Caixa - um no valor de 260 milhões e outro no valor de 344 milhões de reais, cujo saldo deverá ser pago até 2014, conforme já informou a Eletrobras em comunicado.

As concessionárias ainda terão metas a atingir até 2015 e se cumprirem com esses objetivos, a Eletrobras tem a opção de fazer a incorporação ou compra das distribuidoras, segundo Carvalho Neto.

A Eletrobras indicará dois diretores, três representantes para o Conselho de Administração e três para o Conselho Fiscal para CERR e CEA.

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