Eletrobras pode adotar programa de demissão voluntária
Presidente da Eletrobras afirmou que empresa avalia adotar programa de incentivo à demissão voluntária
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2016 às 12h00.
Rio - O presidente da Eletrobras , Wilson Ferreira Júnior, disse que avalia a adoção de um programa de incentivo à demissão voluntária (PIDV). Essa pode ser uma das medidas a serem tomadas em um plano maior da companhia de redução de despesas.
Por enquanto, não há decisão sobre o lançamento de um PIDV. Mas Ferreira Júnior admite a necessidade de redução de custo de pessoal. Para lançar um programa de incentivo a demissões, a empresa ainda deve negociar com sindicatos .
O foco seriam os funcionários com mais tempo de casa, próximos da aposentadoria. Hoje, a Eletrobras conta com 23 mil funcionários concursados.
Ferreira Júnior citou ainda a intenção de promover uma reestruturação interna, o que inclui a concentração de pessoal em um número menor de prédios.
"Tem que haver um esforço muito grande de racionalização de custos. São seis prédios nessa região (no centro da cidade do Rio), acaba tendo uma estrutura de suporte maior do que seria necessário", afirmou, antes de participar de palestra com acionistas, promovida pela Apimec no Rio. Segundo o executivo, a busca de eficiência continua sendo uma meta, porque os custos ainda superam a receita.
Ainda que a estatal tenha fechado o segundo trimestre deste ano com lucro de R$ 12,7 bilhões, Ferreira Júnior deixou claro que o resultado é apenas contábil e não reflete a sua capacidade de investimento.
O valor se deve à contabilização de recebíveis relacionados à indenização por ativos não amortizados anteriores a 2000, com impacto líquido de R$ 17 bilhões.
Esse dinheiro, no entanto, só entrará no caixa da Eletrobras a partir de julho do ano que vem, quando será paga a primeira de 96 parcelas pelo Tesouro.
Rio - O presidente da Eletrobras , Wilson Ferreira Júnior, disse que avalia a adoção de um programa de incentivo à demissão voluntária (PIDV). Essa pode ser uma das medidas a serem tomadas em um plano maior da companhia de redução de despesas.
Por enquanto, não há decisão sobre o lançamento de um PIDV. Mas Ferreira Júnior admite a necessidade de redução de custo de pessoal. Para lançar um programa de incentivo a demissões, a empresa ainda deve negociar com sindicatos .
O foco seriam os funcionários com mais tempo de casa, próximos da aposentadoria. Hoje, a Eletrobras conta com 23 mil funcionários concursados.
Ferreira Júnior citou ainda a intenção de promover uma reestruturação interna, o que inclui a concentração de pessoal em um número menor de prédios.
"Tem que haver um esforço muito grande de racionalização de custos. São seis prédios nessa região (no centro da cidade do Rio), acaba tendo uma estrutura de suporte maior do que seria necessário", afirmou, antes de participar de palestra com acionistas, promovida pela Apimec no Rio. Segundo o executivo, a busca de eficiência continua sendo uma meta, porque os custos ainda superam a receita.
Ainda que a estatal tenha fechado o segundo trimestre deste ano com lucro de R$ 12,7 bilhões, Ferreira Júnior deixou claro que o resultado é apenas contábil e não reflete a sua capacidade de investimento.
O valor se deve à contabilização de recebíveis relacionados à indenização por ativos não amortizados anteriores a 2000, com impacto líquido de R$ 17 bilhões.
Esse dinheiro, no entanto, só entrará no caixa da Eletrobras a partir de julho do ano que vem, quando será paga a primeira de 96 parcelas pelo Tesouro.