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Eike repassa ações para quitar dívida com fundo árabe
Fundo Mubadala, que em 2012 investiu 2 bilhões de dólares no grupo X, agora exige pagamento em forma de transferência de ações
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Eike Batista: Fundo Mubadala, que em 2012 investiu US$ 2 bilhões no grupo X, agora exige pagamento (Jonathan Alcorn/ Bloomberg)
Publicado em 20 de janeiro de 2016 às, 10h04.
São Paulo - Para saldar uma dívida de 2 bilhões de dólares com um fundo árabe, o empresário Eike Batista está transferindo ações de companhias do grupo X.
Cerca de 47,7 milhões de reais em ações serão repassados para a 9 West Finance, companhia afiliada ao Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, segundo o jornal O Estado de S.Paulo.
Eike passará para o fundo 90 milhões de ações ordinárias da OSX, correspondentes a 28,79% do capital total, e 4,5 milhões de papéis da CCX, que representam 26,45% da empresa.
Uma fatia de 21,04% da MMX, de mineração, também será transferida. Outro ativo entregue será o Hotel Glória, no Rio de Janeiro. Como consequência, o ex-bilionário deixará de receber um salário mensal de 5 milhões de dólares que era pago pelo fundo.
Na noite de ontem, a OGPar, ex-OGX, enviou um comunicado ao mercado exigindo de Eike Batista e da 9 West Finance explicações sobre as transferências de ações da OSX.
A companhia, que está em recuperação judicial, pediu esclarecimentos “com o objetivo de analisar os eventuais impactos dessa operação na condução das suas atividades e, inclusive, na relação com seus investidores”.
Árabes e brasileiros
O primeiro contato entre o Mubadala e Eike Batista foi em 2011. Depois de muitas negociações e avaliações, um ano depois, a empresa árabe investiu 2 bilhões de dólares em 5,6% das ações da holding de Eike.
No entanto, com a queda e falência das empresas brasileiras, o grupo mudou seu relacionamento com o empresário. O investimento foi convertido em dívida e o Mubadala virou um dos principais credores do grupo X.
Ele passou a controlar a mineradora de ouro AUX, a empresa de entretenimento IMX, dona da marca Rock in Rio, e tem participação na Prumo Logística (antiga LLX). O seu ativo mais valioso é uma participação de 65% no Porto Sudeste.
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