Negócios

BTG Pactual negocia venda de superporto de Eike, diz blog

Segundo Radar Online, banco BTG Pactual estaria ofertando o megaprojeto do porto do Açu a algumas empresas; EBX nega a informação


	Segundo blog, venda de Porto do Açu estaria sendo ofertada pelo BTG Pactual, em nome da LLX
 (VEJA SÃO PAULO)

Segundo blog, venda de Porto do Açu estaria sendo ofertada pelo BTG Pactual, em nome da LLX (VEJA SÃO PAULO)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2013 às 15h38.

São Paulo - Contratado para buscar soluções financeiras para o grupo EBX no começo de março, o BTG Pactual estaria propondo a venda do porto do Açu a algumas empresas. A informação é da coluna Radar, do jornalista Lauro Jardim.

A EBX negou a informação, mas o blog reforçou sua publicação após a divulgação do posicionamento oficial da holding de Eike Batista. Procurada por EXAME.com, a LLX refutou a venda do Açu e divulgou cronograma de operação do porto, com início marcado para este ano (veja íntegra do texto abaixo). 

Ainda segundo a coluna, a instalação no porto de Açu seria outra alternativa ofertada pelo BTG em caso de desinteresse na compra de todo o complexo. Uma das ideias na mesa é a transferência do estaleiro cingapurense Fels, atualmente instalado em Angra dos Reis, para o local.

Principal projeto da empresa de logística LLX e vendido por Eike como "megadesarbitrador das ineficiências do Brasil", o porto do Açu está sendo construído em uma área de 90 quilômetros quadrados em São João da Barra, no norte fluminense.

Mais negócios

Em outra frente, a holding de Eike está prestes a fechar a venda de 40% do campo de Tubarão Martelo à Petronas, petroleira do governo da Malásia. De acordo com o blog, a transação é avaliada em 850 milhões de dólares - cerca de 1,7 bilhão de reais.

O dinheiro, contudo, não será imediatamente injetado no caixa da OGX. Isso porque a Petronas teria exigido a liberação via conta-custódia, com os recursos sendo transferidos à medida que a produtividade do campo for sendo comprovada.
 

Posicionamento da LLX

A LLX esclarece que é incorreta a informação veiculada na coluna Radar, da revista Veja. A empresa informa que o Superporto do Açu, maior investimento em infraestrutura portuária das Américas, não está a venda.

As obras do Superporto do Açu seguem em ritmo intenso, de acordo com o cronograma e com início de operação previsto para este ano.

A construção do quebra-mar do TX1, terminal offshore que irá movimentar petróleo e minério de ferro, já foi iniciada e a previsão é que os primeiros blocos cheguem ao empreendimento no 2º semestre de 2013. O terminal estará pronto para movimentação a partir de julho de 2014.

Já o TX2, que movimentará carga geral, granéis líquidos e sólidos, carvão e carga de projeto, entre outros, conta com mais de 5 km do canal construídos, com profundidade que chegará a até 18,5 metros. Também já foi iniciada a construção do cais do terminal, com a cravação de cerca de 250 estacas.

O TX2 também conta com área dedicada a indústrias de apoio offshore, onde já estão em construção várias unidades industriais de empresas que atenderão a indústria de petróleo e gás, prestando serviços às operações offshore de E&P.

A operação do TX2, assim como a de alguns clientes como NOV, Technip e Intermoor, está prevista para este ano.
 

* Atualizada às 15h35 com posicionamento da LLX

Acompanhe tudo sobre:bancos-de-investimentoBTG PactualEBXEike BatistaEmpresáriosEmpresasEmpresas abertasFusões e AquisiçõesGás e combustíveisHoldingsIndústria do petróleoMMXOGpar (ex-OGX)OSXPersonalidadesPetróleoPrumo (ex-LLX)Setor de transporte

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame