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EDP Renováveis suspende planos de lançar empresa na bolsa

A EDP Renováveis havia dado mandato ao Citigroup e ao UBS em junho para que analisassem a criação de um veículo, a ser cotado na Bolsa de Madri

Técnico caminha em usina térmica de energia da EDP: analistas da corretora portuguesa BPI não se mostraram surpresos com a decisão (Mario Proenca/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 11h13.

Lisboa - A EDP Renováveis, braço de energia eólica do grupo português EDP , anunciou na noite de segunda-feira que suspendeu os planos de lançar em bolsa uma empresa de pagamento de dividendos, ou "yieldco", mas disse que seguirá estudando alternativas para ampliar seu atual programa de rotação de ativos.

A EDP Renováveis havia dado mandato ao Citigroup e ao UBS em junho para que analisassem a criação de um veículo, a ser cotado na Bolsa de Madri, com o objetivo de monetizar seus ativos em energia eólica na Europa.

"Após uma análise integral dos resultados desenvolvidos pela EDP e seus assessores e a evolução das condições do mercado de capitais, a EDP Renováveis comunica que decidiu suspender o processo de uma eventual entrada no mercado acionário de uma yieldco", disse a empresa em comunicado.

Analistas da corretora portuguesa BPI não se mostraram surpresos com a decisão. "A perda de valor das yieldco norte-americanas nos últimos meses... assim como um aumento da volatilidade nos mercados, reduziram a atratividade de se levar uma yieldco à bolsa".

Assim, a EDP segue os passos da espanhola Acciona, que, pelos mesmos motivos, paralisou a colocação de ativos renováveis no mercado norte-americano, embora sem descartar uma operação similar em outros mercados.

As yieldco são veículos focados em dividir a maior parte dos dividendos gerados por seus projetos, geralmente usinas de energia renovável.

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Lisboa - A EDP Renováveis, braço de energia eólica do grupo português EDP , anunciou na noite de segunda-feira que suspendeu os planos de lançar em bolsa uma empresa de pagamento de dividendos, ou "yieldco", mas disse que seguirá estudando alternativas para ampliar seu atual programa de rotação de ativos.

A EDP Renováveis havia dado mandato ao Citigroup e ao UBS em junho para que analisassem a criação de um veículo, a ser cotado na Bolsa de Madri, com o objetivo de monetizar seus ativos em energia eólica na Europa.

"Após uma análise integral dos resultados desenvolvidos pela EDP e seus assessores e a evolução das condições do mercado de capitais, a EDP Renováveis comunica que decidiu suspender o processo de uma eventual entrada no mercado acionário de uma yieldco", disse a empresa em comunicado.

Analistas da corretora portuguesa BPI não se mostraram surpresos com a decisão. "A perda de valor das yieldco norte-americanas nos últimos meses... assim como um aumento da volatilidade nos mercados, reduziram a atratividade de se levar uma yieldco à bolsa".

Assim, a EDP segue os passos da espanhola Acciona, que, pelos mesmos motivos, paralisou a colocação de ativos renováveis no mercado norte-americano, embora sem descartar uma operação similar em outros mercados.

As yieldco são veículos focados em dividir a maior parte dos dividendos gerados por seus projetos, geralmente usinas de energia renovável.

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