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EDP Brasil lucra R$134,8 mi no 1° tri, queda de 55,4%

A geração de caixa da companhia medida pelo Ebitda somou 539,7 milhões de reais no período, queda de 33,9%

EDP Brasil: a empresa ressaltou ganhos de 287 milhões de reais no resultado do primeiro trimestre de 2016 c (./Divulgação)

EDP Brasil: a empresa ressaltou ganhos de 287 milhões de reais no resultado do primeiro trimestre de 2016 c (./Divulgação)

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Reuters

Publicado em 2 de maio de 2017 às 20h08.

Última atualização em 2 de maio de 2017 às 20h40.

São Paulo - A elétrica EDP Energias do Brasil, do grupo português EDP Energias de Portugal, fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de 134,8 milhões de reais, queda de 55,4 por cento ante mesmo período de 2016, quando o resultado foi favorecido por itens não recorrentes, como venda de ativos.

A geração de caixa da companhia medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou 539,7 milhões de reais no período, queda de 33,9 por cento ante os primeiros três meses do ano anterior.

A EDP Brasil ressaltou ganhos de 287 milhões de reais no resultado do primeiro trimestre de 2016 com a conclusão da venda à canadense Brookfield da Pantanal Energética, subsidiária que controlava pequenas hidrelétricas.

O balanço da companhia nos primeiros meses de 2016 também foi ajudado por 81,8 milhões de reais recebidos do seguro de uma de suas usinas, a termelétrica de Pecém, que parou para a troca de uma peça em 2014.

A receita operacional líquida da EDP Brasil entre janeiro e março deste ano somou 2,3 bilhões de reais, alta de 10,8 por cento ante o mesmo período de 2016.

A companhia somou 232,8 milhões de reais em investimentos no período, queda de 5,8 por cento na comparação anual.

Já a dívida líquida da EDP Brasil fechou março em 3,58 bilhões de reais, queda de 23,5 por cento ante a registrada no mesmo período do ano anterior.

Com ativos de geração e distribuição de energia no Brasil, além de transmissão, setor para o qual avançou mais recentemente, a EDP registrou uma queda de 9,6 por cento na energia vendida por suas distribuidoras a clientes finais no primeiro trimestre quando na comparação com 2016.

Na EDP São Paulo houve queda de 11,1 por cento no volume de vendas, em megawatts-hora, enquanto na EDP Espírito Santo a queda foi de 7,5 por cento.

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