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Editoras francesas levam Google à justiça por falsificação

Três editoras acusam a empresa de colocar seus livros na internet sem autorização; indenização pode chegar a quase € 10 milhões

As editoras querem processar a filial francesa do Google e a matriz americana (Reprodução/Google)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2011 às 15h04.

Paris - As editoras francesas Gallimard, Flammarion e Albin Michel processaram a gigante americana Google por falsificação pela digitalização de milhares de títulos como parte de seu projeto de biblioteca universal.

A queixa contra a filial francesa da Google foi apresentada em 6 de maio no Tribunal de Grande Instância de Paris.

"A Google a recebeu", confirmou nesta quarta-feira o serviço jurídico da Gallimard.

Esta mesma queixa será apresentada contra a matriz.

O juiz deve estabelecer agora um calendário e a Google terá que apresentar explicações, acrescentou.

As três editoras exigem 9,8 milhões de euros por perdas e danos da empresa americana pela digitalização não autorizada de 9.797 livros.

O valor "corresponde a uma tarifa fixa de 1.000 euros por obra digitalizada das editorias", ressaltou a Gallimard.

"Nos limitamos a indicar que estamos certos de que os livros foram reproduzidos", explicou o serviço jurídico da maior editora independente francesa, que celebra seu centenário este ano.

Este valor muda todos os dias porque a Google continua escaneando as obras, acrescentou.

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A queixa contra a filial francesa da Google foi apresentada em 6 de maio no Tribunal de Grande Instância de Paris.

"A Google a recebeu", confirmou nesta quarta-feira o serviço jurídico da Gallimard.

Esta mesma queixa será apresentada contra a matriz.

O juiz deve estabelecer agora um calendário e a Google terá que apresentar explicações, acrescentou.

As três editoras exigem 9,8 milhões de euros por perdas e danos da empresa americana pela digitalização não autorizada de 9.797 livros.

O valor "corresponde a uma tarifa fixa de 1.000 euros por obra digitalizada das editorias", ressaltou a Gallimard.

"Nos limitamos a indicar que estamos certos de que os livros foram reproduzidos", explicou o serviço jurídico da maior editora independente francesa, que celebra seu centenário este ano.

Este valor muda todos os dias porque a Google continua escaneando as obras, acrescentou.

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