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Economist abre consultoria no Brasil

A abertura da sede própria ajudará a ampliar a captação de clientes e a melhorar o relacionamento com as empresas já atendidas no país

Vista da Avenida Paulista: escritório será o primeiro da Economist na América Latina (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 08h04.

São Paulo - A Economist Intelligence Unit, braço de consultoria do grupo britânico The Economist , que publica a revista de mesmo nome, abrirá escritório em São Paulo até o fim do ano.

Embora a empresa já desenvolva projetos no Brasil, a abertura da sede própria - a primeira na América Latina - ajudará a ampliar a captação de clientes e a melhorar o relacionamento com as empresas já atendidas.

A EIU - como o negócio de consultoria é conhecido - concentra sua atuação em pesquisas de mercado. Em alguns casos, porém, implanta projetos dentro de empresas. Nesses casos, concorre diretamente com PwC, Frost & Sullivan e EY (Ernst & Young), por exemplo.

O diretor da Economist Intelligence Unit para as Américas, David Humphreys, escolherá os executivos que darão início aos trabalhos do escritório brasileiro. Ele diz que os cargos poderão ser preenchidos com profissionais remanejados ou com novos contratados.

Inicialmente, o número de profissionais não deve ser superior a dez. No entanto, o escritório deverá ser usado como ponto de apoio para o negócio editorial da The Economist, com reforço das atividades de distribuição no País.

O executivo admite que o "timing" da chegada da consultoria pode parecer estranho, uma vez que o País passa por um período de desaceleração. Mas Humphreys diz que, independentemente do cenário, a economia brasileira é relevante. "É impossível ignorar o Brasil."

Do ponto de vista de produto, a companhia diz que os clientes podem ter acesso aos relatórios setoriais por meio de uma assinatura a um website ou solicitar trabalhos customizados. Em casos de estudos específicos, a EIU também pode treinar os executivos responsáveis pela implantação dos projetos.

O cliente, segundo Humphreys, pode escolher tornar públicos os estudos que encomendou. Foi o que fez a química americana Dupont, que pediu um relatório global sobre segurança alimentar à EIU.

Ao publicar esse relatório, que compara a situação em diferentes países, a Dupont quis chamar a atenção para seu negócio de engenharia de alimentos.

Videogame

Ao desenvolver relatórios para balizar investimentos, a EIU muitas vezes desenvolve longos documentos, segundo Humphreys. Porém, a empresa se preocupa em apresentar os temas de forma mais "palatável" possível.

"As pessoas precisam entender as informações. É necessário realmente 'filtrar' o que é importante", diz o executivo. É por isso que a EIU tem editores de conteúdo - cargo incomum para negócios de consultoria.

Para falar sobre gerenciamento de recursos energéticos, por exemplo, a empresa optou por criar um videogame. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A Economist Intelligence Unit, braço de consultoria do grupo britânico The Economist , que publica a revista de mesmo nome, abrirá escritório em São Paulo até o fim do ano.

Embora a empresa já desenvolva projetos no Brasil, a abertura da sede própria - a primeira na América Latina - ajudará a ampliar a captação de clientes e a melhorar o relacionamento com as empresas já atendidas.

A EIU - como o negócio de consultoria é conhecido - concentra sua atuação em pesquisas de mercado. Em alguns casos, porém, implanta projetos dentro de empresas. Nesses casos, concorre diretamente com PwC, Frost & Sullivan e EY (Ernst & Young), por exemplo.

O diretor da Economist Intelligence Unit para as Américas, David Humphreys, escolherá os executivos que darão início aos trabalhos do escritório brasileiro. Ele diz que os cargos poderão ser preenchidos com profissionais remanejados ou com novos contratados.

Inicialmente, o número de profissionais não deve ser superior a dez. No entanto, o escritório deverá ser usado como ponto de apoio para o negócio editorial da The Economist, com reforço das atividades de distribuição no País.

O executivo admite que o "timing" da chegada da consultoria pode parecer estranho, uma vez que o País passa por um período de desaceleração. Mas Humphreys diz que, independentemente do cenário, a economia brasileira é relevante. "É impossível ignorar o Brasil."

Do ponto de vista de produto, a companhia diz que os clientes podem ter acesso aos relatórios setoriais por meio de uma assinatura a um website ou solicitar trabalhos customizados. Em casos de estudos específicos, a EIU também pode treinar os executivos responsáveis pela implantação dos projetos.

O cliente, segundo Humphreys, pode escolher tornar públicos os estudos que encomendou. Foi o que fez a química americana Dupont, que pediu um relatório global sobre segurança alimentar à EIU.

Ao publicar esse relatório, que compara a situação em diferentes países, a Dupont quis chamar a atenção para seu negócio de engenharia de alimentos.

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Ao desenvolver relatórios para balizar investimentos, a EIU muitas vezes desenvolve longos documentos, segundo Humphreys. Porém, a empresa se preocupa em apresentar os temas de forma mais "palatável" possível.

"As pessoas precisam entender as informações. É necessário realmente 'filtrar' o que é importante", diz o executivo. É por isso que a EIU tem editores de conteúdo - cargo incomum para negócios de consultoria.

Para falar sobre gerenciamento de recursos energéticos, por exemplo, a empresa optou por criar um videogame. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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