EBX resgata parte de investimento da Mubadala
Holding de Eike Batista anunciou reestruturação do acordo de US$ 2 bilhões - fechado com a companhia árabe no ano passado
Daniela Barbosa
Publicado em 16 de agosto de 2013 às 14h00.
São Paulo - O grupo EBX, de Eike Batista , anunciou, nesta quarta-feira, que concluiu a reestruturação do acordo fechado no ano passado com a Mubadala, empresa de desenvolvimento e investimento estratégico de Abu-Dhabi, nos Emirados Árabes. Segundo nota divulgada ao mercado, a EBX resgatou uma “parcela significativa” do investimento inicial feito pela companhia árabe.
No curto comunicado, a EBX não informou, contudo, qual é a participação que a Mubadala ainda detém no grupo, nem os valores envolvidos na transação. Procurada, a companhia reiterou "que o comunicado deixa claro que a parceria continua forte e que a Mubadala continuará ajudando o Grupo EBX a finalizar sua reestruturação, bem como a desenvolver em plenitude seus negócios".
"Concluímos com sucesso acordos complementares que garantiram uma maior preservação da parcela remanescente do investimento da Mubadala. EBX e Mubadala continuarão engajadas nas discussões relativas às etapas finais da reestruturação da EBX, bem como no que diz respeito ao pleno desenvolvimento dos negócios das empresas que compõem o grupo", afirmou a nota.
Em abril de 2012, a A Mubadala fez um investimento de 2 bilhões de dólares na holding brasileira, em troca de uma participação acionária preferencial de 5,63% na Centennial Asset Brazil Equity Fund LLC e em outros negócios de Eike. Na ocasião, a EBX chegou a afirmar que os recursos seriam usados para reforçar a estrutura de capital do grupo e suportar o desenvolvimento de novos negócios em diversos segmentos.
No fim do ano passado, diante de uma série de incertezas que rondavam as empresas que fazem parte da EBX, surgiram rumores de Eike havia prometido uma participação adicional para proteger a Mubadala. A Bloomberg chegou a noticiar que o empresário brasileiro concordou em dar uma fatia não especificada em 2019 se não conseguisse entregar retorno anual de 5% para a empresa árabe.
Na semana passada, a Reuters chegou a publicar que a Mubadala havia reduzido entre 1,6 bilhão e 1,7 bilhão de dólares o investimento que tinha no grupo EBX. Ainda segundo a reportagem, a holding teria reestruturado a dívida com parte do valor que conseguiu com a venda de dois blocos da OGX para a Petronas, fechada em maio por 850 milhões de dólares.
*Matéria atualizada às 11h55
São Paulo - O grupo EBX, de Eike Batista , anunciou, nesta quarta-feira, que concluiu a reestruturação do acordo fechado no ano passado com a Mubadala, empresa de desenvolvimento e investimento estratégico de Abu-Dhabi, nos Emirados Árabes. Segundo nota divulgada ao mercado, a EBX resgatou uma “parcela significativa” do investimento inicial feito pela companhia árabe.
No curto comunicado, a EBX não informou, contudo, qual é a participação que a Mubadala ainda detém no grupo, nem os valores envolvidos na transação. Procurada, a companhia reiterou "que o comunicado deixa claro que a parceria continua forte e que a Mubadala continuará ajudando o Grupo EBX a finalizar sua reestruturação, bem como a desenvolver em plenitude seus negócios".
"Concluímos com sucesso acordos complementares que garantiram uma maior preservação da parcela remanescente do investimento da Mubadala. EBX e Mubadala continuarão engajadas nas discussões relativas às etapas finais da reestruturação da EBX, bem como no que diz respeito ao pleno desenvolvimento dos negócios das empresas que compõem o grupo", afirmou a nota.
Em abril de 2012, a A Mubadala fez um investimento de 2 bilhões de dólares na holding brasileira, em troca de uma participação acionária preferencial de 5,63% na Centennial Asset Brazil Equity Fund LLC e em outros negócios de Eike. Na ocasião, a EBX chegou a afirmar que os recursos seriam usados para reforçar a estrutura de capital do grupo e suportar o desenvolvimento de novos negócios em diversos segmentos.
No fim do ano passado, diante de uma série de incertezas que rondavam as empresas que fazem parte da EBX, surgiram rumores de Eike havia prometido uma participação adicional para proteger a Mubadala. A Bloomberg chegou a noticiar que o empresário brasileiro concordou em dar uma fatia não especificada em 2019 se não conseguisse entregar retorno anual de 5% para a empresa árabe.
Na semana passada, a Reuters chegou a publicar que a Mubadala havia reduzido entre 1,6 bilhão e 1,7 bilhão de dólares o investimento que tinha no grupo EBX. Ainda segundo a reportagem, a holding teria reestruturado a dívida com parte do valor que conseguiu com a venda de dois blocos da OGX para a Petronas, fechada em maio por 850 milhões de dólares.
*Matéria atualizada às 11h55