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E.ON vende fatia majoritária em parques eólicos nos EUA

Acordo dá aos dois parques eólicos, com capacidade combinada de 505 megawatts (MW), um valor de empresa de cerca de 650 milhões de dólares


	E.ON: dois parques eólicos - Magic Valley 1, no Texas, e Wildcat 1, em Indiana - fornecem energia o bastante para mais de 120 mil moradias
 (Wolfgang Rattay/Reuters)

E.ON: dois parques eólicos - Magic Valley 1, no Texas, e Wildcat 1, em Indiana - fornecem energia o bastante para mais de 120 mil moradias (Wolfgang Rattay/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 08h46.

Frankfurt - A concessionária alemã de serviços públicos E.ON acordou a venda de uma fatia de 80 por cento em dois parques eólicos nos Estados Unidos à canadense Enbridge, conforme o grupo continua a levantar recursos construindo e vendendo caros ativos renováveis.

O acordo dá aos dois parques eólicos, com capacidade combinada de 505 megawatts (MW), um valor de empresa de cerca de 650 milhões de dólares, disse a E.ON em comunicado nesta sexta-feira.

Os dois parques eólicos - Magic Valley 1, no Texas, e Wildcat 1, em Indiana - fornecem energia o bastante para mais de 120 mil moradias. O acordo faz parte da estratégia atual da E.ON de alienar fatias em parques eólicos para investidores em infraestrutura interessados em comprar tais ativos devido à produção estável e aos retornos garantidos que oferecem.

A E.ON precisa do dinheiro para reduzir sua dívida de 31 bilhões de euros (38,6 bilhões de dólares) e liberar caixa para investimentos em novas áreas de negócios, em uma jogada para escapar de uma crise de excesso de capacidade que levou muitas de suas usinas a carvão e a gás a prejuízos.

Simultaneamente, a transação reforça o portfólio renovável da Enbridge. "Esse investimento estratégico dá uma contribuição significativa para nossas metas de crescimento em geração de energia", disse o vice-presidente sênior de desenvolvimento corporativo da Enbridge, Vern Yu.

Nos últimos cinco anos, a Enbridge gastou cerca de 3 bilhões de dólares com ativos renováveis. (Por Christoph Steitz e Maria Sheahan)

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