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E.ON corta dividendos e fecha usinas em meio a crise

Companhia disse que vai fechar mais de um quarto de suas usinas na Europa em resposta à expansão de energias renováveis


	E.ON:  lucros principais em 2014 vão cair pelo terceiro ano, acrescentando que a crise no setor deve se prolongar por um futuro próximo
 (Divulgação)

E.ON:  lucros principais em 2014 vão cair pelo terceiro ano, acrescentando que a crise no setor deve se prolongar por um futuro próximo (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 08h35.

Düsseldorf - A E.ON, maior concessionária de serviços públicos da Alemanha, propôs nesta quarta-feira reduzir quase pela metade seus dividendos para 2013, e disse que vai fechar mais de um quarto de suas usinas na Europa em resposta à expansão de energias renováveis, que abalou empresas em todo o continente.

A sexta maior concessionária da Europa em valor de mercado disse que seus lucros principais em 2014 vão cair pelo terceiro ano, acrescentando que a crise no setor deve se prolongar por um futuro próximo.

"Tendo uma visão sóbria do que está à frente, há poucos indícios de que nosso ambiente de mercado irá melhorar rapidamente ou de forma tangível", escreveu o presidente-executivo da E.ON, Johannes Teyssen, no relatório anual do grupo publicado nesta quarta-feira.

"Como resultado, nós decidimos desativar quase 13 gigawatt de capacidade", disse Teyssen.

A E.ON afirmou nesta quarta-feira que espera que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) fique entre 8 bilhões a 8,6 bilhões de euros neste ano.

A empresa propôs um dividendo de 0,60 euro por ação para 2013, abaixo do 1,10 euro pago um ano antes.

Analistas, em média, estimavam um Ebitda para 2014 de 8,4 bilhões de euros e um dividendo de 0,66 euro por ação para 2013.

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