Dolce e Gabbana entram para a lista de bilionários da Forbes
Criadora da grife de luxo que leva o seu nome, dupla enfrenta processo por evasão fiscal na Itália
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 12h01.
São Paulo – Algumas grifes são tão conhecidas mundialmente e tão associadas ao luxo, que causa surpresa saber que seus criadores não são tão ricos quanto se imagina. É o caso de Domenico Dolce e Stefano Gabbana, fundadores da grife que leva o seu nome. Só agora, eles se tornaram oficialmente bilionários – e ganharão um lugar na lista da revista americana Forbes .
De acordo com a publicação, em 2011, a holding que controla a Dolce&Gabbana registrou receita de 1,5 bilhão de dólares. Com base em seus próprios cálculos e na comparação com o valor de empresas semelhantes, a Forbes concluiu que a dupla de designers possui uma fortuna estimada em 1 bilhão de dólares. Atualmente, Dolce e Gabbana detêm 50% do grupo que fundaram.
Os dois se conheceram em 1980, quando trabalhavam para a mesma grife. Em 1982, fundaram seu próprio estúdio de design, que se tornou o embrião da Dolce&Gabbana. Três anos depois, lançaram sua primeira coleção de moda feminina. Desde então, se firmaram como uma das principais referências na moda mundial. Atualmente separados, mas muito amigos, a dupla viveu também um romance público por 20 anos.
Suspeitas
O ingresso na lista de bilionários da Forbes ocorre em um momento em que Dolce e Gabbana enfrentam um processo na Justiça italiana. Entre o final de janeiro e fevereiro, uma corte de Milão vai julgar se os dois são culpados das acusações de evasão fiscal que foram apresentadas pelas autoridades, após quatro anos de investigações.
O caso se refere à venda, em 2004, da Dolce & Gabanna e da D&G para uma holding criada por eles mesmos em Luxemburgo. As autoridades italianas afirmam que a transação gerou uma evasão fiscal de mais de 500 milhões de dólares.
Segundo a Forbes, se condenados, os dois podem ser punidos com prisão de até cinco anos e uma pesada multa. De acordo com a publicação, Dolce e Gabbana negam qualquer irregularidade, e afirmam se esforçar para que a questão não afete o seu dia-a-dia, concentrado na criação de suas coleções.
São Paulo – Algumas grifes são tão conhecidas mundialmente e tão associadas ao luxo, que causa surpresa saber que seus criadores não são tão ricos quanto se imagina. É o caso de Domenico Dolce e Stefano Gabbana, fundadores da grife que leva o seu nome. Só agora, eles se tornaram oficialmente bilionários – e ganharão um lugar na lista da revista americana Forbes .
De acordo com a publicação, em 2011, a holding que controla a Dolce&Gabbana registrou receita de 1,5 bilhão de dólares. Com base em seus próprios cálculos e na comparação com o valor de empresas semelhantes, a Forbes concluiu que a dupla de designers possui uma fortuna estimada em 1 bilhão de dólares. Atualmente, Dolce e Gabbana detêm 50% do grupo que fundaram.
Os dois se conheceram em 1980, quando trabalhavam para a mesma grife. Em 1982, fundaram seu próprio estúdio de design, que se tornou o embrião da Dolce&Gabbana. Três anos depois, lançaram sua primeira coleção de moda feminina. Desde então, se firmaram como uma das principais referências na moda mundial. Atualmente separados, mas muito amigos, a dupla viveu também um romance público por 20 anos.
Suspeitas
O ingresso na lista de bilionários da Forbes ocorre em um momento em que Dolce e Gabbana enfrentam um processo na Justiça italiana. Entre o final de janeiro e fevereiro, uma corte de Milão vai julgar se os dois são culpados das acusações de evasão fiscal que foram apresentadas pelas autoridades, após quatro anos de investigações.
O caso se refere à venda, em 2004, da Dolce & Gabanna e da D&G para uma holding criada por eles mesmos em Luxemburgo. As autoridades italianas afirmam que a transação gerou uma evasão fiscal de mais de 500 milhões de dólares.
Segundo a Forbes, se condenados, os dois podem ser punidos com prisão de até cinco anos e uma pesada multa. De acordo com a publicação, Dolce e Gabbana negam qualquer irregularidade, e afirmam se esforçar para que a questão não afete o seu dia-a-dia, concentrado na criação de suas coleções.