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Diretor de relações públicas do Facebook renuncia

Elliot Schrage, que liderou a resposta da rede social a escândalos sobre privacidade e interferência eleitoral, continuará como consultor

Elliot Schrage: executivo se junta a Jan Koum, que anunciou renúncia de cargo no WhatsApp, e a Alex Stamos, que deixará em agosto o posto de diretor de segurança (James Lawler Duggan / Arquivo de Fotos/Reuters)
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Reuters

Publicado em 14 de junho de 2018 às 18h55.

Última atualização em 14 de junho de 2018 às 19h01.

São Francisco - O Facebook informou nesta quinta-feira que Elliot Schrage, que dirige as comunicações e políticas públicas e liderou a resposta da rede social a escândalos sobre privacidade e interferência eleitoral, deixará a empresa após uma década.

Schrage continuará como consultor do Facebook enquanto seu sucessor é escolhido e depois para ajudar em projetos especiais, disse a empresa em comunicado. Ele não tem planos imediatos, exceto "começar um novo capítulo em sua vida", disse a empresa.

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Ele é pelo menos o terceiro executivo de posição alta a deixar o Facebook neste ano, cortando um período de relativa estabilidade na administração da empresa.

Jan Koum, co-fundador e presidente-executivo do WhatsApp, anunciou sua renúncia em abril e o diretor de segurança Alex Stamos deve sair em agosto.

O Facebook enfrentou uma enxurrada de críticas após informar em 2017 que agentes russos usaram a rede social para disseminar notícias falsas antes e depois da eleição presidencial dos Estados Unidos de 2016, acusação que Moscou nega.

Em março, a empresa enfrentou novo escrutínio sobre como protege as informações pessoais depois de reconhecer que os dados de até 87 milhões de pessoas acabaram nas mãos da consultoria política Cambridge Analytica.

Schrage pensou em renunciar há cerca de dois anos, segundo o Facebook. Ele já queria sair antes da eleição de 2016, mas aceitou ficar a pedido do presidente-executivo Mark Zuckerberg e da diretora de operações Sheryl Sandberg, disse a companhia.

"Liderar políticas e comunicações para empresas de tecnologia de crescimento acelerado é uma alegria - mas também é intensa e deixa pouco espaço para muito mais", disse Schrage.

Schrage já trabalhou no Google, da Alphabet.

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