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Diamond notifica OGX sobre inadimplência

Companhia informou que notificou que empresa de Eike está inadimplente com o pagamento de obrigações relativas ao contrato de uma sonda

Plataforma de petróleo da OGX: A Diamond disse que a falta de pagamento lhe dá o direito de encerrar o contrato com a petroleira brasileira (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 21h45.

A Diamond Offshore Drilling informou nesta quinta-feira que notificou a OGX de que a empresa de petróleo de Eike Batista está inadimplente com o pagamento de obrigações relativas ao contrato da sonda Ocean Quest.

A Diamond disse que a falta de pagamento lhe dá o direito de encerrar o contrato com a petroleira brasileira.

"Estamos buscando outras oportunidades de contratação para substituir a OGX, se o contrato for rescindido", disse a Diamond em nota sobre o status de sua frota.

A Reuters entrou em contato com a OGX, mas não conseguiu falar imediatamente com um representante da companhia sobre o assunto.

A Diamond disse ainda que sua sonda Ocean Star, contratada pela OGX, foi sublocada para a Queiroz Galvão até o fim do contrato. Segundo a Diamond, a OGX ainda não pagou os 22,7 milhões de dólares que lhe devia em 30 de junho e 36 milhões de dólares em obrigações de neste trimestre.

No final do ano passado, a OGX já havia devolvido uma das quatro sondas de exploração de petróleo contratadas junto à operadora Diamond. Naquela oportunidade, o contrato com a Diamond venceu e não foi renovado.

Em sua nota sobre o resultado do segundo trimestre, a OGX havia informado a sonda Ocean Quest estava operando no bloco BM-C-37, na acumulação de Tulum-2.

Com situação crítica de caixa e fracasso em sua campanha exploratória até o momento, em agosto a OGX desistiu de adquirir nove dos 13 blocos que arrematou na última licitação de áreas de petróleo, evitando o pagamento de 280 milhões de reais ao governo por direitos exploratórios.

A petroleira --com uma dívida acima de 4 bilhões de dólares, grande parte em bônus no exterior-- espera completar a venda de uma fatia em blocos de petróleo que possui para a malaia Petronas para ter um alívio no caixa.

A Petronas, porém, aguarda a conclusão da reestruturação da dívida da OGX para dar prosseguimento ao negócio de 850 milhões de dólares com a petroleira brasileira.

Agências de classificação de risco reduziram os ratings da dívida da OGX, devido a preocupações com a liquidez da companhia num momento em que a empresa tenta reestruturar sua dívida e enfrenta dificuldades na produção --no mês passado, a companhia não produziu petróleo no mar, por conta de problemas operacionais.

A agência Fitch cortou os ratings da OGX, no início de setembro, por considerar que a empresa está próxima de um default e que precisa de injeção de capital de seu controlador para não dar calote.

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A Diamond Offshore Drilling informou nesta quinta-feira que notificou a OGX de que a empresa de petróleo de Eike Batista está inadimplente com o pagamento de obrigações relativas ao contrato da sonda Ocean Quest.

A Diamond disse que a falta de pagamento lhe dá o direito de encerrar o contrato com a petroleira brasileira.

"Estamos buscando outras oportunidades de contratação para substituir a OGX, se o contrato for rescindido", disse a Diamond em nota sobre o status de sua frota.

A Reuters entrou em contato com a OGX, mas não conseguiu falar imediatamente com um representante da companhia sobre o assunto.

A Diamond disse ainda que sua sonda Ocean Star, contratada pela OGX, foi sublocada para a Queiroz Galvão até o fim do contrato. Segundo a Diamond, a OGX ainda não pagou os 22,7 milhões de dólares que lhe devia em 30 de junho e 36 milhões de dólares em obrigações de neste trimestre.

No final do ano passado, a OGX já havia devolvido uma das quatro sondas de exploração de petróleo contratadas junto à operadora Diamond. Naquela oportunidade, o contrato com a Diamond venceu e não foi renovado.

Em sua nota sobre o resultado do segundo trimestre, a OGX havia informado a sonda Ocean Quest estava operando no bloco BM-C-37, na acumulação de Tulum-2.

Com situação crítica de caixa e fracasso em sua campanha exploratória até o momento, em agosto a OGX desistiu de adquirir nove dos 13 blocos que arrematou na última licitação de áreas de petróleo, evitando o pagamento de 280 milhões de reais ao governo por direitos exploratórios.

A petroleira --com uma dívida acima de 4 bilhões de dólares, grande parte em bônus no exterior-- espera completar a venda de uma fatia em blocos de petróleo que possui para a malaia Petronas para ter um alívio no caixa.

A Petronas, porém, aguarda a conclusão da reestruturação da dívida da OGX para dar prosseguimento ao negócio de 850 milhões de dólares com a petroleira brasileira.

Agências de classificação de risco reduziram os ratings da dívida da OGX, devido a preocupações com a liquidez da companhia num momento em que a empresa tenta reestruturar sua dívida e enfrenta dificuldades na produção --no mês passado, a companhia não produziu petróleo no mar, por conta de problemas operacionais.

A agência Fitch cortou os ratings da OGX, no início de setembro, por considerar que a empresa está próxima de um default e que precisa de injeção de capital de seu controlador para não dar calote.

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