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Deutsche Bank irá assessorar desinvestimento na Chrysler

Fundo do sindicato United Auto Workers contratou banco para assessorar na maneira de se desfazer da participação de 41,5% na montadora

Operários na linha de produção do modelo Jeep Cherokee, em planta da Chrysler em Toledo, no estado de Ohio, EUA (James Fassinger/Reuters)

Operários na linha de produção do modelo Jeep Cherokee, em planta da Chrysler em Toledo, no estado de Ohio, EUA (James Fassinger/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 17h01.

Nova York/Detroit - O fundo fiduciário do sindicato United Auto Workers (UAW) contratou o Deutsche Bank para assessorá-lo na maneira de se desfazer da participação de 41,5 por cento mantida na montadora norte-americana Chrysler, de acordo com duas pessoas com conhecimento do assunto.

A terceira maior montadora dos Estados Unidos foi forçada pelo sindicato na segunda-feira a apresentar os documentos para uma oferta pública inicial. O fundo da UAW, segundo maior acionista da Chrysler, enfrenta uma disputa crescente com a principal proprietária da montadora, a Fiat.

A montadora italiana, que detém 58,5 por cento da Chrysler, quer assumir o controle total e comprar o resto das ações de propriedade do VEBA, fundo fiduciário de saúde afiliado à UAW, mas recusou-se a pagar os mais de 5 bilhões pedidos pelo VEBA.

Em resposta, o VEBA exerceu um direito garantido na concordata da Chrysler financiada pelo governo dos Estados Unidos em 2009 para avançar com uma oferta pública inicial de ações (IPO), intensificando a pressão para Sergio Marchionne, presidente-executivo de ambas as montadoras, chegar a um acordo.

O fundo terá assessoria do Deutsche Bank num momento em que avalia se uma venda gradual das ações através do IPO geraria mais recursos do que a venda direta de toda a participação à Fiat, afirmaram as duas pessoas com conhecimento do assunto nesta quarta-feira. Elas pediram para não serem identificadas porque o assunto não é público.

O VEBA não respondeu imediatamente os pedidos para comentar o assunto. A Brock Fiduciária, que vem administrando a participação do fundo na Chrysler desde 2010, se recusou a comentar. O Deutsche Bank também se recusou a comentar.

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